[News] PRÓXIMOS LANÇAMENTOS DA SESSÃO VITRINE PETROBRAS: NOVIDADES, AGENDA E UM PEQUENO SPOILER

 


Nas últimas semanas, o filme PROPRIEDADE ficou no TOP 10 em uma plataforma de streaming deixando muita gente tensa e chocada: Agora imagina quem assistiu ao filme na telona? Em dezembro do ano passado, a SESSÃO VITRINE PETROBRAS ofereceu essa experiência única, Malu Galli dentro do carro, Clube da Esquina tocando suas músicas, as belezas e emoções nas férias de Alagoas em Sem Coração e tudo isso a preços acessíveis.

E dando continuidade a esse movimento de ver grandes filmes em grandes telas, em maio, é a vez da cópia restaurada digitalmente de A HORA DA ESTRELA. Que chega aos cinemas dia 16 de maio. O longa premiadíssimo de Suzana Amaral vai invadir os cinemas, após passar por um intenso processo de digitalização, acompanhado de uma restauração que usou de três materiais.

Débora Butruce, curadora, preservadora audiovisual e responsável pelos filmes de patrimônio do projeto, junto com a equipe do Laboratório, utilizou nesse trabalho os negativos originais imagem e de som do filme, além de uma cópia que estava na Centro Técnico Audiovisual como referência para a cor. O trabalho foi complexo e além desses materiais também foram utilizados outros dois materiais que foram os negativos de imagem e de som resultantes da restauração feita pelo CPCB (Centro de Pesquisadores do Cinema Brasileiro), que foram utilizados para testes no scanner para avaliar qual respondia melhor ao processo final da restauração do longa.

O filme acompanha a jovem Macabéa, uma nordestina datilógrafa que encontra um namorado em São Paulo e sonha com a felicidade.

No mês do orgulho, para celebrar e promover reflexões sobre a data, a SESSÃO VITRINE PETROBRAS traz o também premiado TUDO QUE VOCÊ PODIA SER, de Ricardo Alves Jr, que chega aos cinemas no dia 20 de junho. O longa-metragem protagonizado por Aisha Brunno, Bramma Bremmer, Igui Leal e Will Soares transita entre a ficção e o documentário, celebrando a amizade e a existência de vidas LGBTQIAP+ num retrato afetuoso da família que se escolhe em meio a desafios e sonhos.

NOVIDADES:

Em Julho, a SESSÃO VITRINE PETROBRAS vai lançar a animação TECA E TUTI: UMA NOITE NA BIBLIOTECA. Produzido no interior de São Paulo, o longa levou mais de uma década para ficar pronto. O filme acompanha Teca, uma traça que, depois de aprender a ler, desiste de devorar livros. Com seu fiel ácaro de estimação, Tuti, a dupla parte para uma biblioteca em busca de resolver um mistério e viver uma grande aventura.

Com direção de Diego M. Doimo, Eduardo Perdido e Tiago MAL, a maior parte da animação foi feita em stop motion, técnica na qual tudo acontece através de sequências de fotografias, usando bonecos articulados em cenários construídos e montados dentro de um estúdio, como um verdadeiro set de filmagens em miniatura. 

As canções e trilha sonora original foram criadas por Hélio Ziskind, conhecido pelos trabalhos nas séries “Cocoricó” e “Ratimbum”, ao lado do músico Ivan Rocha.

TECA E TUTI: UMA NOITE NA BIBLIOTECA é produzido pela Rocambole Produções, criada por ex-alunos do curso de Imagem e Som da UFSCar. O filme tem, como principais patrocinadores, a Petrobras, o BNDES e a SABESP, por meio de seleção em editais públicos. As exibições a partir de junho fazem parte do pré-lançamento e das contrapartidas do projeto, que inicia carreira agora em festivais e exibições em salas de cinema.

Em breve será divulgado o filme de agosto, assim como os outros longas, o filme promete! Podemos adiantar que é um dos filmes brasileiros mais esperados do ano; dirigido por uma grande cineasta contemporânea e esteve em um dos principais Festivais de cinema do mundo.

 
Sobre A HORA DA ESTRELA

Sinopse: Macabéa é uma mulher nordestina que mal tem consciência de existir. Depois de perder uma velha tia, seu único elo com o mundo, ela viaja para o Rio de Janeiro, onde aluga um quarto, se emprega como datilógrafa e gasta suas horas ouvindo a Rádio Relógio. Apaixona-se, então, por Olímpico de Jesus, um metalúrgico nordestino, que logo a trai com uma colega de trabalho. Desesperada, Macabéa consulta uma cartomante que lhe prevê um futuro luminoso diferente do que a espera.

Ficha técnica
Direção: Suzana Amaral
Roteiro: Suzana Amaral e Alfredo Oroz
Baseado no romance homônimo de Clarice Lispector
Produção Artística: Assunção Hernandes
País: Brasil
Ano: 1985
Duração: 96 minutos
Classificação: A confirmar
Distribuição: Sessão Vitrine Petrobras
Elenco: Marcélia Cartaxo, Tamara Taxman, Fernanda Montenegro, Umberto Magnani, José Dumont e Marcus Vinicius

Sobre Suzana Amaral

Suzana Amaral foi uma grande cineasta e roteirista brasileira. Conhecida por seu trabalho em A Hora da Estrela, pelo qual venceu dois prêmios no Festival de Berlim, ela já acumulou duas indicações ao Grande Otelo, ambas na categoria de melhor roteiro adaptado, por Uma Vida em Segredo e Hotel Atlântico. A diretora faleceu em junho de 2020.

 
Sobre TUDO O QUE PODIA SER

Sinopse
Aisha está de partida e atravessa um dia especial na companhia das melhores amigas, Igui, Bramma e Willa. Entre risos e lágrimas, confissões e encontros afetuosos, é hora de celebrar até o limite, quando o nascer do sol se irradia sobre a beleza tocante e sincera dessa amizade. Borrando os limites entre o real e o ficcional, TUDO O QUE VOCÊ PODIA SER é um retrato autêntico da mais plena liberdade queer. Pelo olhar das personagens, viajamos pela experiência sensível, brilhante, de corpos dissidentes que nos tocam pelo reconhecimento do que nos torna melhores, humanos: o amor, os laços de amizade, a alegria de ser o que se é.

Ficha Técnica
Direção: Ricardo Alves Jr. 
Roteiro: Germano Melo
Elenco: Aisha Brunno, Bramma Bremmer, Igui Leal e Will Soares 
Participações Especiais: Docy Moreira, Renata Rocha e Sitaram Custódio
Direção de Fotografia: Ciro Thielmann 
Produção: Julia Alves 
Direção de Produção: Nina Bittencourt 
Direção de Arte: Luiza Palhares 
Figurino: Luiza Palhares e Luiz Dias 
Montagem: Lorena Ortiz 
Som Direto: Fabricio Lins 
Trilha Sonora: Barulhista
Canção-tema: Coral

Sobre RICARDO ALVES JR. 
Ricardo Alves Jr. é diretor de cinema e teatro. É fundador da produtora EntreFilmes. Seus trabalhos se caracterizam pela hibridez de linguagens em busca de construções de atmosferas e universos particulares. Seus filmes foram exibidos em diversos festivais internacionais (Berlinale Short, Semana da Crítica do Festival de Cannes, Locarno, Roterdã, Oberhausen, Havana). “Elon Não Acredita na Morte” é seu primeiro longa-metragem e teve estreia nacional no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Sua estreia internacional aconteceu no Macao Film Festival & Awards, na China, sucedida da estreia europeia no Festival de Rotterdam, em 2017. A estreia ibero-americana aconteceu no Festival de Cartagena, na Colômbia. O filme também foi exibido no IndieLisboa, em Portugal; no FICUNAM, no México; e no BAFICI, em Buenos Aires. Em abril de 2017, estreou comercialmente nas salas de cinema brasileiras, distribuído pela Vitrine Filmes e, em abril de 2019, o filme entrou no catálogo da Netflix. Em 2022, lançou o documentário “Quem Tem Medo?”, co-dirigido com Dellani Lima e Henrique Zanoni, que foi exibido nos festivais: Tudo é Verdade, DocLisboa e DocMéxico. No teatro, dirigiu diversos espetáculos, entre eles “Cine Splendid”, projeto contemplado pelo fundo Iberescena, sendo apresentado no festival MIRADA, e “Eclipse Solar”, do Grupo Quartatela, apresentado no FIT-BH. Seu último trabalho no teatro é o espetáculo “Tragédia” com o grupo QuatrolosCinco, indicado ao 6º Prêmio Copasa/Sinparc de Artes Cênicas: Melhor espetáculo, texto, ator e atriz, que realizou temporada no Sesc Vila Mariana em São Paulo e foi selecionado para mostra oficial do Festival de Teatro de Curitiba 2023. 

Sobre o Patrocínio | PETROBRAS

A Petrobras é uma empresa que tem como parte de sua história o apoio contínuo à Cultura, iniciado há mais de 40 anos. O Programa Petrobras Cultural contribui ativamente para o desenvolvimento do setor, por meio de seleções públicas e projetos convidados, mantendo presença e diálogo com a sociedade. Nessa trajetória, a retomada da parceria com o projeto Sessão Vitrine Petrobras marca uma nova fase do Programa, de apoio a grandes projetos. Além da Sessão Vitrine, a empresa está também presente no segmento audiovisual em projetos como a Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, na Mostra de Cinema de Gostoso no Rio Grande do Norte e no Festival de Cinema de Vitória. Em fevereiro foi lançado o Programa Petrobras Cultural – Novos Eixos, tornando o Programa mais robusto e atualizado quanto às dinâmicas do setor e de nossa sociedade.

Sobre a SESSÃO VITRINE PETROBRAS

A Sessão Vitrine é um projeto inovador de distribuição coletiva de filmes brasileiros. Com um lançamento mensal, seu principal objetivo é a formação de público, promovendo a democratização do cinema nacional. Com ingressos a preços reduzidos, a Sessão Vitrine já alcançou 250 mil espectadores nos cinemas e conquistou diversos prêmios no Brasil. Possui uma rede de cinemas parceiros com mais de 20 cidades em, pelo menos, 15 estados e, através das plataformas digitais. A curadoria da Sessão Vitrine Petrobras é feita pela criadora do projeto e da Vitrine Filmes, Silvia Cruz, em parceria com a curadora Talita Arruda e Débora Butruce, esta responsável pelos filmes de patrimônio. A proposta curatorial do projeto é feita priorizando filmes brasileiros e coproduções internacionais que despertem interesse no público, seja pela inovação do seu processo criativo, pelo seu viés autoral ou pela sua qualidade e originalidade ao se posicionar propositadamente diante de aspectos da nossa cultura. A escolha dos filmes visa também abraçar temáticas, gêneros e propostas estéticas diferentes e produções de diversos estados brasileiros, proporcionando uma programação diversificada para o público em geral. Segundo Silvia Cruz, "depois de seis anos, a Petrobras volta a adotar a Sessão Vitrine. Isso representa a retomada do olhar das políticas públicas para a cultura brasileira. É um indício de um novo capítulo do cinema brasileiro representado pela Sessão Vitrine, um catalisador da diversidade formal e temática do cinema feito no Brasil".




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