[News] Alunos do Instituto Reação tem oficinas de Realidade Aumentada com artistas franceses

 

Entre os dias 6 e 9 de maio, os alunos do Instituto Reação do polo Rocinha, Rio de Janeiro, receberão a visita de Maxime Touroute e Remy Dupanloup, engenheiros e artistas internacionais que se dedicam a projetos de arte digital, com obras que combinam imagem, tecnologia e interatividade. Os franceses realizarão oficinas sobre Realidade Aumentada durante as aulas do Programa Educação, que tem como objetivo desenvolver habilidades sociais, pessoais, produtivas e cognitivas dos alunos da Organização. Os beneficiados dos polos de Cuiabá, Cidade Alta e Três Barras, também receberão os profissionais, com aulas entre os dias 13 e 16. 

“Acredito que precisamos democratizar essas ferramentas, e por isso desenvolvemos workshops criativos que são acessíveis a todos. Como artista digital, estou interessado na fusão das artes marciais com a tecnologia”, declara Maxime. O profissional colabora com equipes artísticas e instituições culturais para desbloquear novas possibilidades criativas, desenvolvendo softwares como o Revy, aplicativo móvel que permite que qualquer um crie em realidade aumentada a partir de filmagens de si mesmo. “É por isso que tenho a honra de trabalhar com o Instituto Reação e assim poder oferecer aos alunos uma experiência criativa que combina esporte e tecnologia”.

Rémy projeta softwares que possibilitam interação em massa para o público. Para isso, desenvolveu o Live Drawing Mapping, uma instalação participativa de desenho projetado em vídeo, e o Painting Mirror, um mapeamento interativo no qual as pessoas são caricaturadas ao vivo por Inteligências Artificiais. “Estou convencido de que todos têm o potencial de se tornar um criador de Realidade Aumentada. Com nossa abordagem, quero dar aos alunos as ferramentas para explorar sua criatividade e superar seus limites, durante e após o workshop”. 

As oficinas fazem parte do programa Educação, que por meio de oficinas pedagógicas busca formar sujeitos autônomos, éticos, críticos, atuantes e comprometidos com a construção da sua história pessoal e de uma sociedade mais justa. Ano após ano, os projetos são redigidos especificamente para cada faixa etária. Os temas estão inseridos em “Vida Cidadã”, “Meio Ambiente”, “Arte e Cultura” e “Corpo e Movimento”. Além disso, são utilizadas práticas inovadoras dentro e fora da sala de aula, proporcionando estudos do meio em espaços e eventos culturais da cidade.

Maxime e Rémy estão vindo ao Brasil a convite do Consulado da França para esta ação junto aos alunos do Instituto Reação. 

Conheça o Reação em números:

Mais de 3 mil medalhas só nos últimos 5 anos

Primeiro lugar no ranking geral da Confederação Brasileira de Judô em 2022 e 2023

Mais de 20 mil pessoas impactadas ao longo de mais de 20 anos de história

12 polos em 5 estados

Mais de 300 alunos contemplados com bolsas de estudo em 2023

Sobre o Instituto Reação

Fundado há 20 anos pelo judoca e medalhista olímpico Flávio Canto, seu ex-treinador Geraldo Bernardes e amigos, o Instituto Reação é uma Organização da Sociedade Civil que promove desenvolvimento humano e integração social por meio do esporte e da educação. A proposta é ter o esporte como ferramenta educacional e de transformação social, formando faixas-pretas dentro e fora do tatame. O Instituto oferece seu “Caminho Potente”, baseado em dois programas estruturantes: “Reação Futuro”, com foco em judô recreativo, educação e desenvolvimento socioemocional, e “Reação Olímpico”, com foco no judô de alto rendimento, além da educação e do socioemocional. Para reforçar o projeto Caminho Potente, o Reação conta ainda com três programas transversais: “Bolsas de Estudo”, “Conecta” (capacitação, emprego e renda) e “Reação com Elas” (empoderamento feminino). Seu objetivo é acompanhar crianças a partir dos quatro anos até o seu primeiro emprego, utilizando atributos fundamentais que ensinam a cair e a levantar como aprendizados constantes, em três preceitos: construir, conquistar e compartilhar. O Reação conta com 12 polos espalhados em cinco estados brasileiros: Rio de Janeiro, São Paulo, Cuiabá, Rio Grande do Norte e Minas Gerais, beneficiando cerca de 4.500 crianças, adolescentes e jovens.