[News]Dia 28, próxima quarta, CINEMA DA MEMÓRIA – Mostra de Filmes de Cineastas do Vale do Aço Mineiro, em sessão única Gratuita, às 21 horas, com cachaça e queijos mineiros.

 

Após a sessão debate com Cineastas.

O cinema do Estado de Minas traz os personagens da contemporaneidade para dialogarem com o passado colonial, a industrialização, o capitalismo e o facismo. Na sessão serão exibidosa seis curtas de Cineastas da região. “Minas é cinema de uma memória transformadora. O cinema de Minas são os sonhos que brotam do aço.” Declaram os realizadores.

Minas é ouro, mineiro, ferro e aço. Minas é memória e sentimento. É o trem que transporta riquezas. Minas é o congado, a folia de reis, a reza, é o sonho do mineiro de conhecer o mar.

“Recebemos com muita felicidade o convite para participar dessa mostra no ESTAÇÃO – BOTAFOGO. Esse espaço se transformou, em pouco tempo, no palco que reúne o cinema moderno brasileiro num arco que abrange desde os precursores do Cinema Novo até a cena contemporânea do cinema brasileiro. Algo espetacular para um país que sonha com mais cultura, educação, igualdade e justiça social para todos. Portanto, não haveria lugar mais propício para exibirmos aquilo que fazemos no Vale do Aço e que vem das profundezas abismais do coração de Minas Gerais. Nossos filmes querem celebrar com o vibrante público do ESTAÇÃO BOTAFOGO toda a diversidade dos cinemas feitos no Brasil hoje.” Declaração conjunta dos realizadores.

Filmes:

Santa Cruz, MG, 2023

15min

Direção: Rita Bordone

Manter a tradição sem perder a fantasia é o fio condutor desta obra baseada em fatos reais que 

mistura as cores encantadas da infância, o bailado do jogo de fitas, a magia das canções e as 

histórias contadas pela mãe da diretora durante as festas em devoção à Santa Cruz.

Passagem, MG, 2016

15min

Direção: João André Grossi

Elenco: Emmanuel Cavalcanti, Duda Magalhães, Bruno Cardoso, Aládia Leitão

O último dia de vida de Zeca. Nele, o protagonista retoma um caminho conhecido pelas ruas de 

sua cidade natal até a antiga estação de trem, lugar que lhe traz boas lembranças de suas brincadeiras de infância.

Relatório, MG, 2001

5min

Direção: Cristiano Almeida

"Relatório" mergulha no cotidiano de um pequeno engraxate na movimentada Praça 1º de 

Maio, em Ipatinga. Através dos olhos desse personagem anônimo, somos levados a uma jornada íntima pelas nuances e desafios de sua vida diária. Em meio ao burburinho da praça, ele compartilha suas reflexões, marcadas pela rotina incansável de polir sapatos e observar a diversidade de pessoas que transitam pelo local. Cada cena é como um capítulo de seu próprio "relatório", onde a monotonia se mistura à esperança e às pequenas alegrias encontradas em meio à labuta constante. "Relatório" é um retrato sensível e humano de um universo muitas vezes invisível aos olhos apressados da cidade.

Tatuagem e Terremoto, MG, 2016

6min

Direção: Nilmar Lage

Tatuagem e Terremoto poderia ser um documentário sobre milhões de pessoas com deficiência. Trata-se de um relato íntimo e pessoal sobre um personagem vítima da poliomielite, que estabelece uma relação bastante peculiar com as sequelas que a doença deixou em seu corpo. Como uma tatuagem que se impregnou em sua pele e em seu espírito, a deficiência se transformou no seu traço de diferenciação, mas não o impediu de estar e viver plenamente no mundo dos ditos “normais”.

O Casamento Negro, MG, 2010

5min

Direção: Sávio Tarso

Um casamento na roça, ocorrido por volta de 1925. Convidados, padrinhos, sogros e noivos são descendentes de escravos e se reúnem para celebrar o matrimonio.

O Trem do Vale, MG, 2004

30min

Direção: Sávio Tarso

Em 2004 a EFVM (Estrada de Ferro Vitória a Minas) completou um século, A construção da ferrovia foi impulsionada pelo antigo sonho de ligar a montanha ao mar. No traçado original, os trilhos sairiam de Vitória/ES até chegar em Diamantina/MG

Cineastas

Nilmar Lage

Mestre pelo Programa Interdisciplinar de Pós-Graduação em Estudos Rurais da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFJVM). Pós-Graduado em Cinema e Linguagem Audiovisual pela Estácio de Sá (2019). Graduação em Comunicação Social / Jornalismo pelo Centro Universitário do Leste de Minas Gerais (2006). Atuando principalmente nas áreas de fotografia e audiovisual. Dentre outros trabalhos, lançou em 2017 o fotolivro "Corpos Conflitantes", que recebeu o prêmio "Mídia e Direitos Humanos" da Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania de Minas Gerais. O trabalho “Retirada Violenta” que tem circulado por festivais no Brasil e no mundo, e recebeu uma Menção Especial da ONU Migración em 2021.

Sávio Tarso

Preto periférico, pcd – pessoa com deficiência, radialista, escritor, jornalista, historiador e professor universitário com mestrado em História Social. Atua há mais de 30 anos como documentarista e já foi selecionado para mostras como FESTIVAL CURTACIMENA DA PETROBRAS RJ, MOSTRA DO FILME LIVRE, ENCONTRO DE CINEMA NEGRO ZÓZIMO BULBUL – RJ e FESTIVAL ASSIM VIVEMOS/SP.

Homero Ceolin

Produtor executivo e Coordenador de produção na empresa Video Plus Ltda; graduado em Comunicação Social - Jornalismo; Diretor de Fotografia em diversas obras audiovisuais publicitárias, institucionais e documentárias.

Execução do trabalho em vídeo por meio de captura de imagens aéreas com um olhar e narrativa que descreve alguns pontos culturais históricos da cidade de Ipatinga, contemplado por meio de incentivo à cultura - Lei Aldir Blanc.

Éderson Caldas

Graduado em Direito, ator, produtor. Atua há mais de 20 anos como produtor e ator. Já foi selecionado para o prêmio Exibe Minas com a mostra CINEDOCUMENTA. Produziu o documentário O Trem do Vale; produziu e dirigiu o documentário É Tudo Real; trabalhou na produção do filme Feliz Natal do Selton Mello e atualmente é coordenador geral da CINEDOCUMENTA, realizada em sua 14ª edição em outubro de 2023.

Beto Oliveira

Humberto Moacir de Oliveira, 41anos, psicólogo, psicanalista, escritor e dramaturgo, com mestrado em Psicologia. Atua há mais de 15 anos como escritor e dramaturgo, tendo vencido o segundo lugar da região Sudeste no Prêmio FUNARTE de Dramaturgia de 2014, com a peça “As Cornucópias da Fortuna” e o Prêmio Cidade Belo Horizonte de 2019, com a peça "O Chiste", ambas as obras publicadas em livro pela editora Giostri na coleção Dramaturgia Brasileira.

Rita Bordone

Graduada em artes visuais, Rita participou de diversas oficinas de artes, teatro, dança contemporânea, cenografia e maquiagem, especializou na arte da impressão têxtil botânica em utilitários e coleciona objetos e ideias do cotidiano para serem transformados e ressignificados em exposições.