[News] Teatro Rival apresenta: Amanda Bravo & Convidados

Agosto começa cheio de bossa e suíngue no Teatro Rival Petrobras. No dia 1°, a cantora Amanda Bravo vai reunir vários artistas para homenagear três nomes do sambalanço: Orlandivo, Ed Lincoln e Durval Ferreira, pai de Amanda. Conhecido como a “bossa que dança”, o sambalanço contou com outros intérpretes que também serão reverenciados no espetáculo, como Miltinho, Wilson Simonal, Elza Soares, Emílio Santiago e Carlos Imperial. Surgido no final dos anos 1950 e início dos anos 1960, nas boates de Copacabana e nos bailes dos subúrbios do Rio, o ritmo misturava jazz, samba, bossa nova e música latina. Para matar a saudade do sambalanço, Amanda vai contar com um time só de craques: Leny Andrade, Gilson Peranzzetta, Aurea Martins, Victor Biglione, Osmar Milito, Maurício Einhorn, Jovi Joviano e Dóris Monteiro. Imperdível!  

SAMBALANÇO - A BOSSA QUE DANÇA
Homenagem a Ed Lincoln, Orlandivo e Durval Ferreira
Assim, nasce o show que a cantora apresenta no dia 01 de agosto de 2019 no Teatro Rival Petrobras.

Amanda reunirá um grande time de artistas e músicos para homenagearem os 3 nomes do sambalanço e também outros que se dedicaram ao ritmo como Miltinho, Doris Monteiro, Elza Soares, Simonal, Emilio Santiago e Carlos Imperial.

Haverá participações de Leny Andrade, Gilson Peranzzetta, Aurea Martins, Victor Biglione, Dóris Monteiro, Osmar Milito, Mauricio Einhorn e Jovi Joviano.

Serão relembrados os famosos bailes dançantes do conjunto de Ed Lincoln em que consagrados músicos fizeram escola – como Emílio Santiago, Marcio Montarroyos, Paulinho Trompete, Leny Andrade, Wilson das Neves, para citar alguns, sobre outros ícones do estilo como Miltinho, Doris Monteiro, Silvio César e Pedrinho Rodrigues e mostra músicas como “Bolinha de Sabão”, “Mulher de 30”, “Palladium”, “Confissão”, “Brincando de Samba” e outras genuinamente sambalanços.

Quando o mundo parecia olhar apenas para os violões e seus banquinhos, se fartar das harmonias curvilíneas e dos tempos fortes deslocados do ritmo, o Rio de Janeiro paria um cenário que a decantação do tempo entenderia décadas depois.

O Sambalanço pode ser considerado a antítese da bossa nova, trilhando um circuito próprio e paralelo entre o final dos anos 50 e meados dos 60. Enquanto bossa-novistas queriam o brilho dos novos caminhos harmônicos mostrados pelo jazz, os sambalancistas buscavam o suingue. Se os primeiros contemplavam a cidade do sol, dos barquinhos e do mar, os segundos a tiravam para dançar. Por isso, o Sambalanço também é conhecido como “A Bossa que Dança”, título do recém lançado livro do jornalista Tárik de Souza e que, em breve, será lançado em documentário. 

Sambalanço é um ritmo que surgiu no final dos anos 50 e início dos anos sessenta, nas boates de Copacabana e nos bailes nos subúrbios do Rio de Janeiro, misturando jazz, samba, bossa nova e música latina. O ritmo dançante contagiava quem estava nas pistas, conquistando o público de todo o Brasil e admiradores em todo o mundo.

O Sambalanço teve 3 pilares: Orlandivo, Ed Lincoln e Durval Ferreira, pai da cantora e produtora Amanda Bravo. Embalada por este suingue desde pequena, Amanda se dedicou à pesquisar mais profundamente o estilo, seus intérpretes e compositores e sua história. Além de ter atuado ao lado de Orlandivoem seus últimos 10 anos de vida, em bailes e shows em que ele foi redescoberto pela nova geração e nas pistas de dança no exterior. Neste contato, Amanda pode aprender na prática toda a cadencia, suingue, interpretação e divisão rítmica do estilo, que mui tas vezes é confundido com Samba-Rock.

“Durval Ferreira, morto em 2007, o violonista e guitarrista que teve um pé na bossa nova, como o quarto elemento do Tamba Trio, e outro no sambalanço, como integrante do conjunto de Ed Lincoln. Lincoln, esse cearense que começou como baixista do trio do pianista Luiz Eça, se transformaria depois, com seu órgão, no rei dos bailes. Se o sambalanço tivesse de eleger seu João Gilberto, ele seria Ed Lincoln.

O sambalanço foi colocado em segundo plano devido ao fato de investir em uma sonoridade mais dançante e descontraída, em contraponto à maior seriedade da “concorrente” bossa nova. Mesmo assim, teve forte aceitação por parte do público na época, gerando ídolos como Miltinho, Orlandivo, Ed Lincoln, Elza Soares, Silvio Cesar, Dóris Monteiro e tantos outros, além de ser a trilha sonora preferencial para bailes pelos quatro cantos do país.

Em comportamento que vem se transformando em padrão em nossa história recente, o sambalanço saiu de cena em meados dos anos 1970 e só foi resgatado graças ao interesse de pesquisadores e fãs de outros países, notadamente da Inglaterra e de outros países europeus e asiáticos. E também a artistas brasileiros das novas gerações, entre os quais Marco Mattoli, Amanda Bravo e Clara Moreno, além de pesquisadores como o próprio Tarik, Charles Gavin e outros.”

Julio Maria - jornalista

Serviço
Teatro Rival Petrobras - Rua Álvaro Alvim, 33/37 - Centro/Cinelândia - Rio de Janeiro. Data: 01 de agosto (quinta-feira). Horário: 19h30. Abertura da casa: 18h. Ingressos: R$60,00 (inteira) R$40,00 (promoção para os 100 primeiros pagantes) R$30,00 (lista amiga) . Venda antecipada pela Eventim - http://bit.ly/TeatroRival_Ingressos2GIaEKp Bilheteria: Terça a Sexta das 13h às 21h | Sábados e Feriados das 16h às 22h Censura: 18 anos. www.rivalpetrobras.com.br. Informações: (21) 2240-9796. Capacidade: 350 pessoas. Metrô/VLT: Estação Cinelândia.

*Meia entrada: Estudante, Idosos, Professores da Rede Pública, Funcionários da Petrobras, Clientes com Cartão Petrobras e Assinantes O Globo

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