[News] Drica Moraes e Enrique Diaz estreiam próxima temporada de Férias no dia 8 de agosto, no Rio
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| Créditos: Leo Aversa |
Com passagem pelas cidades de São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, Belo Horizonte e Goiânia, com sucesso de público que já somam mais de 25 mil espectadores, o espetáculo Férias, escrita por Jô Bilac e dirigida por Debora Lamm e Enrique Diaz, ganha mais uma temporada no Teatro Claro Mais, no Rio de Janeiro. De 8 de agosto a 28 de setembro, a comédia, estrelada por Drica Moraes e, agora, por Enrique Diaz, terá sessões às sextas-feiras, às 20h30, aos sábados, às 18h, e aos domingos, às 17h. Os ingressose estão à venda pelo UHUU! ou diretamente na bilheteria do teatro.
Diaz substitui o ator Fabio Assunção, que começa a rodar um longa-metragem e não consegue conciliar as agendas. A sintonia da nova dupla em cena é inegável. Amigos desde a infância e ex-namorados na vida real, Drica e Enrique fundaram, juntos, a companhia teatral Cia. dos Atores, onde permaneceram até 2013.
“A Drica é um amor de muitos anos, décadas, na verdade. A gente tem uma história muito íntima, de muita parceria, em muitos níveis. De amizade, de namoro, de trabalho, de criação, de gestão de uma companhia de teatro, de relação com filhos, perceber a gente amadurecendo, ficando velho, de atuação, de direção. E viemos dar nesse trabalho, que é um trabalho importante, porque é um projeto dela, que ela quis criar e realizar, e do qual eu fiz parte [com a direção] e acabei agora tendo a sorte de também entrar em cena por uma contingência do destino e vai ser muito divertido, isso eu tenho certeza”, comenta.
O espetáculo foi encomendado por Drica a Jô Bilac para comemorar seus 40 anos de carreira e marca sua volta aos palcos.
“Férias nasceu do meu desejo profundo de voltar ao teatro depois de quase oito anos longe dos palcos, desde antes da pandemia. Eu sentia muita falta da comédia — especialmente nesse mundo tão duro, onde guerras, dores e angústias nos atravessam todos os dias. O riso, para mim, é uma forma de resistência. Fui atrás do Jô Bilac, que considero um dos maiores autores contemporâneos, justamente por conseguir unir com maestria o humor com pensamentos filosóficos e fluxos de ideias muito atuais. O texto dele é vivo, ágil, como um jogo de basquete — e isso dá ao ator um campo delicioso para brincar em cena”, explica Drica.
Na trama, o casal “H” e “M”, junto há 25 anos e ainda ativos sexualmente, ganham dos filhos uma viagem de cruzeiro pelo Caribe para comemorar suas bodas de prata. Livres da rotina, comportam-se como adolescentes e se amam por todo o navio, mas acabam sendo pegos pelas câmeras de segurança e são convidados a se retirar da embarcação, sendo deixados em uma praia colombiana, onde conhecem um casal de mochileiros, “X” e “Y”, também interpretados por Drica e Diaz, com quem passam a dividir um apartamento.
Para Debora Lamm, mais do que uma comédia, trata-se de um espetáculo sobre o amor em todas as suas camadas:
“‘Férias’ fala da cumplicidade e da deliciosa intimidade de um casal depois de muito tempo juntos. A peça faz rir enquanto filosofa sobre vida e morte, a idade, as relações”, resume a diretora.
FICHA TÉCNICA
Com Drica Moraes e Enrique Diaz
Um texto de: Jô Billac
Direção de Enrique Diaz e Debora Lamm
Direção de Movimento: Marcia Rubin
Assistente de Direção: Laura Araújo
Iluminação: Wagner Antônio
Operação de Luz: Sérgio Martins
Cenografia: Dina Salem Levy
Assistente de Cenografia: Tuca Bevenutti e Alice Cruz
Figurino: Antônio Medeiros
Direção Musical: Felipe Storino
Operação de Som: Leonardo Fonseca
Produção de Objetos: Diego Machado
SAC: Carinne Namba
Direção de Palco: Diego Rodrigues
Assistentes Stage: Maxwell Jesus e Daniel Jesus
Preparação de texto: Laura Araújo
Projeto Gráfico: Rita Ariani
Assessoria de Imprensa: Ligia Lopes
Comunicação e Marketing: Lucas Sancho
Gestão de Performance e Redes Sociais: Lead
Conteúdo Digital: Lemon Soda
Fotografia: Leo Aversa
Assistente de Fotografia: João Oliveira
Beleza: Bianca Guerra
Produção Geral: Miçairi Guimarães e Sandro Chaim
Assistente de Produção: Xandy
Realização: Drica Moraes e Magic Show
SERVIÇO
Temporada: De 8 de agosto a 28 de setembro
Sextas, às 20h30
Sábados, às 18h
Domingos, às 17h
Teatro: Teatro Claro Mais RJ (Rua Siqueira Campos, 143, 2º piso - Copacabana - Rio de Janeiro/RJ)
Ingressos: a partir de R$50
Disponíveis no UHUU! ou na bilheteria do teatro (de segunda a domingo, das 10h às 22h)
Reservas para grupos: grupos@brainmais.com
Telefone: (11) 3439-9312 | Whatsapp: (11) 94536-7083
Abertura da casa: 1 hora antes da sessão
Não será permitida a entrada após o início do espetáculo.
Duração: 1h10
Classificação etária: 14 anos
DRICA MORAES
Drica Moraes iniciou sua formação no Tablado, escola de teatro tradicional na cidade do Rio de Janeiro, aos 12 anos. Fundou com colegas atores como Enrique Diaz, Gustavo Gasparini e Isabel Garcia, a Cia. dos Atores, no final dos anos 1980, grupo do qual fez parte por mais de 20 anos.
Integrou o elenco de inúmeras séries da Globo, como Os Outros (1ª temporada, 2023), Sob Pressão (3ª temporada, 2019), A Fórmula (2017), Justiça (2016), Doce de Mãe (2013-14), Decamerão: A Comédia do Sexo (2009), Queridos Amigos (2008) e Os Aspones (2004).
Entre as novelas, destacou-se em Volta por Cima (2024), Travessia (2022), Verdades Secretas (2015), Império (2014), Guerra dos Sexos (2012), Alma Gêmea (2005), Chocolate com Pimenta (2003) e O Cravo e a Rosa (2000). Acumulou indicações e prêmios por suas atuações na televisão, como o Sharp e o APCA de Melhor Atriz por seu papel no clássico Xica da Silva (1996, Rede Manchete).
Nos cinemas, protagonizou Pérola (2023), dirigido por Murilo Benício) e participou de longas como As Verdades (2022), do diretor José Eduardo Belmonte, O Banquete (2018), da diretora Daniela Thomas, Rasga Coração (2017), de Jorge Furtado, Getúlio' (2014), dirigido por João Jardim, Bruna Surfistinha (2011), de Marcus Baldini – pelo qual recebeu o prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante pela Academia Brasileira de Cinema --, O Bem Amado (2010, Guel Arraes), Os Normais 2 (2009, Dir. José Alvarenga), Onde Anda Você (2004, Dir. Sergio Rezende), Amores Possíveis (2001, Dir. Sandra Werneck), Bossa Nova (2000, Dir. Bruno Barreto), Traição (1998, Dir. José Henrique Fonseca), O Mandarim (1995, Dir. Julio Bressane) e As Meninas (1995, Dir. Emiliano Ribeiro) – pelo qual recebeu o prêmio de Melhor Atriz no Festival Internacional de Cinema de Cartagena. Entre seus próximos projetos está o lançamento do longa-metragem Muito Prazer, de Jorge Furtado, rodado em 2025.
No teatro, tem uma premiada carreira e fez espetáculos como Lifting, uma comédia cirúrgica (2017, Dir. Cesar Augusto), A Primeira Vista (2012, Dir. Enrique Diaz, texto de Daniel MacIvor), A Ordem do Mundo (2008, Dir. Aderbal Freire Filho, texto de Patricia Melo), Notícias Cariocas (2004, Dir. Enrique Diaz, texto de Felipe Miguez), Mamãe Não Pode Saber (2002, Dir. João Falcão), Victor ou Vitória (2001, Dir. Jorge Takla, texto versão de Claudio Botelho), O Rei da Vela (2000, Dir. Enrique Diaz, texto de Oswald de Andrade), Pixinguinha (1994, Dir. Amir Haddad) e Melodrama (1995, Dir. Enrique Diaz, texto de Filipe Miguez). Atualmente roda o Brasil com Férias (texto de Jô Bilac, Dir. Enrique Diaz e Débora Lamm)
ENRIQUE DIAZ
Ator e diretor teatral, fundador e diretor artístico da Cia. dos Atores, durante 24 anos, e do Coletivo Improviso desde 2002. Dirigiu espetáculos de teatro como O Espectador, com Marieta Severo, Andrea Beltrão e Renata Sorrah, Férias, com Drica Moraes e Fabio Assunção, O Bem Amado, com Marco Nanini, e Melodrama e Ensaio.Hamlet, com a Cia. dos Atores, In On It e Cine Monstro, de Daniel MacIvor, Gaivota – tema para um conto curto, As Três Irmãs. Seus trabalhos foram apresentados na França, Espanha, Portugal, Alemanha, Estados Unidos, Rússia, Bulgária, Canadá, Japão, Porto Rico, Itália, Colômbia e Argentina, além de cidades em todo o Brasil.
Atuou em mais de 30 espetáculos teatrais, dentre eles os clássicos Antígona de Sófocles, Eduardo II, de Marlowe, As Três Irmãs, de Tchekhov. Foi diretor artístico do Teatro Ziembinski e do Espaço Cultural Sérgio Porto, da Rede Municipal de Teatros do Rio de Janeiro.
Recebeu como ator e diretor os prêmios mais importantes do país, como Molière, Mambembe, Shell, Sharp, APCA, Qualidade Brasil, APETESP e o Prêmio da Crítica Francesa para Melhor Espetáculo Estrangeiro com Ensaio.Hamlet.
Na TV protagonizou Felizes para Sempre?, de Euclydes Marinho e dirigido por Fernando Meirelles e Mar do Sertão, de Mario Teixeira, esteve nas duas versões de Pantanal (Rede Manchete 1990 e Rede Globo 2022), em O Auto da Compadecida, de Guel Arraes, Justiça, Amor de Mãe e Onde Nascem os Fortes, dirigidas por José Luiz Villamarim na Rede Globo, e Filhos do Carnaval, de Cao Guimarães pela HBO, além de uma série de programas e seriados. Foi diretor de A Regra do Jogo e Jóia Rara (vencedora do Emmy International), ambas na Rede Globo.
No cinema atuou em filmes como Casa de Areia, de Andrucha Waddington, Kenoma, de Eliane Caffé, Primeiras Estórias, de Pedro Bial, e Carandiru, de Hector Babenco, Ferrugem, de Aly Muritiba, e Los Silencios, de Beatriz Seigner. Ganhou o Prêmio de Melhor Ator no Festival de Cinema de Brasília em 2012 com o filme Noite de Reis, de Vinícius Reis.
DEBORA LAMM
Com 28 anos de carreira e mais de 40 espetáculos como atriz e diretora teatral, Debora Lamm também é integrante e fundadora da Cia. OmondÉ.
Interpretou diversos personagens no cinema, das quais protagonizou o sucesso de bilheteria Muita Calma Nessa Hora, o premiado Seja o Que Deus Quiser, de Murilo Sales, e o próximo lançamento da Sony, Perfeitos Desconhecidos. Sua parceria com a diretora Júlia Rezende em Como é Cruel Viver Assim, lhe rendeu a indicação de melhor atriz no festival internacional de cinema da África do Sul.
Também é uma das protagonistas do último sucesso de público e crítica da Netflix Todo Dia a Mesma Noite, série ficcional baseada na tragédia da Boate Kiss.
Na TV Globo, atuou entre séries e novelas com Mauricio Farias, Dennis Carvalho, Denise Saraceni, Zé Luís Villamarim, Gilberto Braga, Amora Mautner, Guel Arraes, entre outros. Esteve recentemente na novela das 21h de Manuela Dias, Amor de Mãe, em Quanto mais Vida Melhor e na minissérie Histórias Impossíveis, com direção de Luisa Lima.
Durante quatro anos, ao lado de Bruno Mazzeo, encabeçou o primeiro programa de dramaturgia da TV a cabo brasileira, o sucesso Cilada, disponível no Globoplay.
No teatro, foi dirigida por Domingos Oliveira, Monique Gardenberg, Hamilton Vaz Pereira, Adriano Guimarães, Inez Viana, Ivan Sugahara, César Augusto, Guida Vianna, Cacá Mourthe, Guilherme Leme Garcia, Georgette Fadel, Grace Passô, entre outros. Como diretora esteve à frente de 12 montagens teatrais, incluindo o recente sucesso Gostava Mais dos Pais.



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