[News] ÚLTIMA SEMANA DA MOSTRA MESTRAS DO MACABRO NO CCBB SÃO PAULO: CONFIRA A PROGRAMAÇÃO IMPERDÍVEL
Na quarta-feira, 16, o público poderá conferir Organ: Sem Limites para o Horror (1996), da cineasta japonesa Kei Fujiwara. O filme cult, marcado por sua estética visceral e atmosfera perturbadora, mergulha nos limites do corpo e da mente. Na quinta-feira, 17, é a vez do terror psicológico australiano com O Pesadelo de Celia (1989), de Ann Turner, que apresenta a infância como espaço de tensão e descoberta em uma narrativa sensível e inquietante.
A sexta-feira, 18, traz uma sessão dupla. Às 16h, será exibido Sem Seu Sangue (2020), da brasileira Alice Furtado, uma narrativa sensorial que mistura juventude e luto com tons de realismo mágico e horror. Na sequência, às 18h10, Desejo e Obsessão (2001), da francesa Claire Denis, oferece uma abordagem ousada e poética do horror erótico, com cenas que permanecem na memória do espectador.
O sábado, 19, apresenta dois títulos distintos. Às 16h, Sinfonia da Necrópole (2016), de Juliana Rojas, mistura musical e horror em um cemitério paulistano — a sessão conta com recurso de audiodescrição. Em seguida, às 18h, Um Jantar Sangrento (1987), da americana Jackie Kong, promete diversão com sua irreverente mistura de gore e comédia, numa crítica ácida à cultura de consumo.
No domingo, 20, a mostra exibe Medusa (2023), de Anita Rocha da Silveira, às 16h. O filme, que também conta com sessão acessível, revisita o mito grego em uma crítica feroz à opressão moral e à violência de gênero na sociedade contemporânea brasileira. Encerrando a programação na segunda-feira, 21, será exibido às 18h10 o clássico O Cemitério Maldito (1989), dirigido por Mary Lambert. Adaptação do livro de Stephen King, o longa se tornou um marco do horror nos anos 80, explorando com intensidade o luto, a culpa e os limites da morte.
A mostra Mestras do Macabro: As Cineastas do Horror ao Redor do Mundo acontece até o dia 21 abril no CCBB SP. Confira a programação completa da última semana:
Dia 16 de abril – quarta-feira
18h - Organ: Sem Limites para o Horror (Organ). Japão, 1996. Direção: Kei Fujiwara. Duração: 104 min. Classificação indicativa: 18 anos.
Dia 17 de abril – quinta-feira
18h - O Pesadelo de Celia (Celia). Austrália, 1989. Direção: Ann Turner. Duração: 103 min. Classificação indicativa: 16 anos.
Dia 18 de abril – sexta-feira
16h - Sem Seu Sangue, 2020. Direção: Alice Furtado. Duração: 100 min. Classificação indicativa: 16 anos.
18h10 - Desejo e Obsessão (Trouble Every Day). França, 2001. Direção: Claire Denis. Duração: 97 min. Classificação indicativa: 18 anos.
Dia 19 de abril – sábado
16h - Sinfonia da Necrópole. Brasil, 2016. Direção: Juliana Rojas. Duração: 86 min. Classificação indicativa: 12 anos. Sessão acessível: audiodescrição.
18h – Um Jantar Sangrento (Blood Diner). EUA, 1987. Direção: Jackie Kong. Duração: 88 min. Classificação indicativa: 18 anos.
Dia 20 de abril – domingo
16h – Medusa. Brasil, 2023. Direção: Anita Rocha da Silveira. Duração: 123 min. Classificação indicativa: 16 anos. Sessão acessível: audiodescrição.
Dia 21 de abril – segunda-feira
18h10 - O Cemitério Maldito (Pet Sematary). EUA, 1989. Direção: Mary Lambert. Duração: 102 min. Classificação indicativa: 16 anos.
SERVIÇO
MOSTRA ‘MESTRAS DO MACABRO: AS CINEASTAS AO REDOR DO MUNDO’
Local: Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo
Período: 20 de março a 21 de abril
Ingressos: Gratuitos - Disponíveis em bb.com.br/cultura e bilheteria do CCBB
Classificação indicativa: conforme a programação
Endereço: Rua Álvares Penteado, 112 – Centro Histórico – SP
Funcionamento CCBB: Aberto todos os dias, das 9h às 20h, exceto às terças
Informações: (11) 4297-0600
Estacionamento: O CCBB possui estacionamento conveniado na Rua da Consolação, 228 (R$ 14 pelo período de 6 horas - necessário validar o ticket na bilheteria do CCBB). O traslado é gratuito para o trajeto de ida e volta ao estacionamento e funciona das 12h às 21h.
Transporte público: O CCBB fica a 5 minutos da estação São Bento do Metrô. Pesquise linhas de ônibus com embarque e desembarque nas Ruas Líbero Badaró e Boa Vista.
Táxi ou Aplicativo: Desembarque na Praça do Patriarca e siga a pé pela R. da Quitanda até o CCBB (200 m).
Van: Ida e volta gratuita, saindo da Rua da Consolação, 228. No trajeto de volta, há também uma parada no metrô República. Das 12h às 21h.
Sobre o CCBB São Paulo
O Centro Cultural Banco do Brasil em São Paulo iniciou suas atividades há mais de 20 anos e foi criado com o objetivo de formar novas plateias, democratizar o acesso e contribuir para a promoção, divulgação e incentivo da cultura. A instalação e manutenção de nosso espaço em um prédio, em pleno centro da capital paulista, reflete também a preocupação com a revitalização da área, que abriga um inestimável patrimônio histórico e arquitetônico, fundamental para a preservação da memória da cidade. Temos como premissa ampliar a conexão dos brasileiros com a cultura, em suas diferentes formas. Essa conexão se estabelece mais genuinamente quando há desejo de conhecer, compreender, pertencer, interagir e compartilhar. Temos consciência de que o apoio à cultura contribui para consolidar sua relevância para a sociedade e seu poder de transformação das pessoas. Acreditamos que a arte dialoga com a sustentabilidade, uma vez que toca o indivíduo e impacta o coletivo, olha para o passado e faz pensar o futuro. Com uma programação regular e acessível a todos os públicos, que contempla as mais diversas manifestações artísticas e um prédio, que por si só já é uma viagem na história e arquitetura, o CCBB SP é uma referência cultural para os paulistanos e turistas da maior cidade do Brasil.
Sobre Beatriz Saldanha – Idealização, curadoria, mediação debates e ministrante de curso
Pesquisadora, curadora e crítica de cinema cearense radicada em São Paulo, é doutoranda em Comunicação Audiovisual pela Universidade Anhembi Morumbi com período sanduíche na Sorbonne Université (Paris), com uma tese sobre Rosângela Maldonado, a primeira brasileira a dirigir um longa-metragem de horror. Integrou de 2022 a 2023 o Doing's Women Global Horror Film History, projeto de mentoria coordenado pela pesquisadora Alison Peirse, da Universidade de Leeds, com o objetivo de escrever a história das cineastas do horror ao redor do mundo. Integrou a curadoria de diversas mostras e festivais pelo país e, em 2021, realizou a mostra online Les Diaboliques: Diretoras de horror 1980-1999. Publicou em 2019 um capítulo sobre as diretoras brasileiras de horror no livro Mulheres atrás das câmeras: As cineastas brasileiras de 1930 a 2018, finalista do Prêmio Jabuti. Contribui frequentemente para catálogos de mostras, capítulos de livros e encartes de mídia física. Desde 2017, escreve sobre o cinema de horror em seu site Les Diaboliques, com atenção especial aos filmes dirigidos por mulheres.
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