[Crítica] Nas Terras Perdidas
Sinopse:
Uma adaptação de três histórias escritas por George R.R Martin, Nas Terras Perdidas acompanha uma rainha que contrata os serviços de uma temida e poderosa feiticeira chamada Gray Alys (Milla Jovovich) com o objetivo de enviá-la para uma terra fantasmagórica chamada Terras Perdidas. Essa perigosa missão consiste em obter um poder mágico capaz de alterar a forma física das pessoas e dos objetos. Gray, porém, carrega um segredo: cada desejo que realiza possui consequências devastadoras. Ao lado de Gray, um misterioso caçador de nome Boyce (Dave Bautista) ajuda a bruxa a navegar e a lutar com as forças sombrias e os inimigos dessa terra amaldiçoada. Apesar de seu jeito reservado e sério, Boyce se tornará um importante e valente aliado enquanto enfrentam criaturas épicas e sombrias e inimigos inimagináveis nas Terras Perdidas.
O quê eu achei?
Baseado em três contos de George R. R. Martin(sim, o autor de Game of Thrones, conhecido como Martinho pelos íntimos) originalmente publicadas na coletânea Amazon II(1982) de Jessica Amanda Salmonson, que depois foi republicada em Portraits of his Children(1987) e Dreamsongs Vol 1(2003), essa última foi publicada no Brasil pela editora Leya em 2017,com o título de RRetrospectiva da Obra. O longa adapta os contos Flores Amargas, As canções solitárias de Laren Dorr e Nas Terras Distantes. Eu não li nenhum deles, então farei a crítica apenas sob a ótica de uma obra de fantasia, pois não tenho como julgar se foi uma boa adaptação ou não.
Dirigido por Paul W. S. Anderson(marido de Milla Jovovich, que a dirigiu nos filmes da franquia Resident Evil, entre outros) o longa começa apresentando o que sobrou da Terra como a conhecíamos: os recursos naturais quase se esgotaram num clima meio Mad Max, e os humanos que restaram vivem sob o domínio da Igreja, comandada pelo Soberano- que está no leito de morte- e sua esposa, a rainha Melange(Amara Okereke). Gray Alys(Jovovich) é uma poderosa e temida feiticeira que está prestes a ser enforcada em praça pública por Ash(Arly Jover), a mão direita do Patriarca Johan(Fraser James), o líder da Igreja. Mas ela usa seus artífices para enganar o homem que estava prestes a executá-la e consegue fugir. Ela passa a ser conhecida como "a bruxa que não foi enforcada".
A rainha procura os serviços da feiticeira e contrata seus serviços para ajudá-la a encontrar um artefato que tem o poder de transformar um humano em lobisomem. Como Gray Alys segue o código de nunca recusar um pedido, ela é forçada a aceitar a oferta- assim como a de Jerais, o chefe da Guarda Real, que secretamente lhe dá seu relógio que era uma herança de família em troca dela falhar a missão, pois ele acredita ser o melhor para a rainha.
Gray Alys recruta a ajuda de Boyce(Dave Bautista, o Drax de Guardiões da Galáxia) um caçador de recompensas que conhece as Terras Perdidas, para ser seu guia. Juntos, eles terão que encontrar Sardor, o Lobo Cinzento, antes da lua cheia e enfrentarão vários perigos.
Eu fui com uma expectativa baixa, esperando que fosse apenas um filme genérico de ação/fantasia e, infelizmente, acertei. Como mencionei acima, não li os contos em que o filme é baseado, mas julgando apenas como uma fã de histórias fantásticas, achei fraco: a fotografia é escura, os efeitos especiais até são razoáveis, mas o roteiro é fraco e a história deixa a desejar em muitos pontos, inclusive no desfecho.
Vale apenas como uma despretensiosa sessão da tarde.
Estreia nos cinemas dia 17 de abril.
Trailer:
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