[News] “Em Busca do Ouro”, clássico do cinema dirigido e estrelado por Charles Chaplin, ganha relançamento mundial no ano de seu centenário, em cópia restaurada em 4K, com sessões especiais
O Brasil fará parte do relançamento mundial de "Em Busca do Ouro", obra emblemática de Charles Chaplin, com sessões especiais programadas para os dias 26 e 28 de junho de 2025, no Estação Net Botafogo e Estação Net Gávea, no Rio de Janeiro, além de exibição em São Paulo no Espaço Petrobrás de Cinema. A iniciativa integra uma ação global que comemora os 100 anos da estreia original do filme — realizada em 26 de junho de 1925 no Egyptian Theatre, em Los Angeles. No mesmo dia, mais de 250 salas de cinema em mais de 70 territórios exibirão simultaneamente a versão original da obra-prima de Chaplin, agora restaurada em 4K, em uma colaboração com uma rede de distribuidores locais. No Brasil, a sessão é uma realização da distribuidora Filmes do Estação, em parceria com o Festival do Rio e a MK2 Films. O filme teve sua cópia restaurada exibida como pré-abertura da 78ª edição do Festival de Cannes.
A restauração em 4K foi realizada pela Fondazione Cineteca di Bologna no laboratório L’Immagine Ritrovata, utilizando elementos da Roy Export, incluindo materiais criados pela Photoplay e materiais de arquivo generosamente cedidos pelo Arquivo Nacional do BFI, Blackhawk Films, Lobster Films Collection, Das Bundesarchiv, Filmoteca da Catalunha, Museu George Eastman e Museu de Arte Moderna (MoMA).
A comemoração do centenário “Em Busca do Ouro", maior sucesso de Chaplin, com cenas épicas, centenas de figurantes e um urso de verdade filmado nas montanhas da Califórnia, traz a grande visão de Chaplin criando um clássico atemporal para toda a família.
Sinopse:
Um pequeno vagabundo, calmo e satisfeito, busca fortuna nas minas de ouro escondidas do Klondike. No entanto, toda a calma se perde rapidamente quando outro garimpeiro, tão faminto quanto ele, começa a confundi-lo com uma galinha gigante.
1925 – USA – B&W – 1.33 – 88’ – 4K
Serviço: locais, horários e datas
Rio
Dia 26/6 (quinta-feira) no Estação NET Botafogo, às 20h
Dia 28/6 (sábado) no Estação NET Gávea, às 16h30
Ingresso:
R$18,00
São Paulo
Dia 26/6 (quinta-feira) no Espaço Petrobrás de Cinema, às 19h30
Ingresso:
R$ 40,00 (inteira)
R$ 20,00 (meia)
(Serão realizadas sessões especiais em outras capitais do país ao longo de julho)
A RESTAURAÇÃO DE "EM BUSCA DO OURO"
“Em Busca do Ouro" foi lançado em 1925 e Chaplin o relançou com música e narração sincronizadas em 1942, reeditando o negativo original, quando removeu todos os títulos, reorganizou algumas sequências e descartou várias cenas. Ele também tomou medidas para garantir que todas as cópias existentes da versão de 1925 fossem retiradas. Em 1993, Kevin Brownlow e David Gill reconstruíram o filme combinando os poucos elementos remanescentes com a reedição de 1942, restaurando-o o mais próximo possível de como Chaplin o lançou originalmente.
Para celebrar o centenário do filme, uma nova busca mundial foi lançada para localizar material adicional de 1925. Após a reconstrução de Brownlow e Gill, e graças aos esforços conjuntos de vários arquivos de filmes ao redor do mundo, esta restauração oferece a oportunidade de ver a obra-prima de Chaplin um passo mais perto de sua forma original.
A restauração foi possível graças aos elementos mantidos pela Roy Export, incluindo materiais originalmente preparados para a reconstrução de Kevin Brownlow e David Gill em 1993, e os materiais cedidos pelo Arquivo Nacional do BFI, pela Blackhawk Films e pela coleção Lobster Films, pelo Das Bundesarchiv, pela Filmoteca da Catalunha, pelo Museu George Eastman e pelo MoMA - Museu de Arte Moderna.
A restauração foi realizada pela Fondazione Cineteca di Bologna, no laboratório L'Immagine Ritrovata (Bolonha), sob a égide da Association Chaplin e da Roy Export SAS, com o apoio da mk2.
SOBRE "EM BUSCA DO OURO"
"A primeira comédia de proporções épicas."
Los Angeles Times
"Um triunfo incontestável para Charlie Chaplin."
Variety
"O maior filme de Chaplin."
Vanity Fair
SOBRE A CRIAÇÃO DE "EM BUSCA DO OURO"
A primeira ideia para “Em Busca do Ouro" surgiu quando Chaplin observava algumas imagens estereoscópicas da corrida do ouro de Klondike em 1896 e ficou particularmente impressionado com a imagem de uma fila interminável de garimpeiros pela Passagem de Chilkoot, a porta de entrada para os campos de ouro. Ao mesmo tempo, ele leu por acaso um livro sobre o Desastre da Caravana Donner de 1846, quando um grupo de imigrantes, presos pela neve na Sierra Nevada, foi obrigado a comer seus próprios mocassins e os cadáveres de seus companheiros mortos. Para a abertura do filme, filmado em locações na região nevada da Sierra Nevada, Chaplin recriou a imagem histórica dos garimpeiros lutando para subir a Passagem de Chilkoot. Seiscentos figurantes, muitos vindos das ruas de Sacramento, foram trazidos de trem para escalar a passagem de 700 metros escavada na neve da montanha.
Em sua autobiografia, Chaplin revelou que "pequenas melodias simples" lhe deram a imagem para algumas de suas comédias e lembrou que Auld Lang Syne criou o clima para "A Corrida do Ouro”, que usou na trilha sonora de 1942.
Chaplin filmou grande parte de "Em Busca do Ouro" na neve em Truckee, Califórnia, mas não ficou satisfeito com o resultado. Ao retornar aos seus estúdios em Hollywood, ele mandou construir montanhas, usando 200 toneladas de gesso, 285 toneladas de sal e 100 barris de farinha.
O espetáculo dessa paisagem nevada do Alasca brilhando de forma improvável sob o sol escaldante do verão californiano atraiu multidões de turistas. Na sequência da cabana, quando o Vagabundo cozinha seu sapato para o jantar de Ação de Graças, o sapato era feito de alcaçuz. As repetidas tomadas de Chaplin da mesma cena fizeram com que os efeitos laxantes do sapato de alcaçuz afetassem ambos os atores.
Um figurante em “Em Busca do Ouro", um idoso centenário, Daddy’ Taylor, cativou a atenção de Chaplin, que ficou tão encantado com a sua energia como dançarino que lhe deu uma breve cena na sequência de dança de Ano Novo.
Em “Em Busca do Ouro", de Mack Swain está com tanta fome que acredita que Charlie é uma galinha. No filme que conhecemos, a cena se passa apenas na cabana. No entanto, a produção ainda mostra que eles filmaram uma perseguição na neve. O próprio Chaplin interpretou o papel da galinha.
Em uma tomada, outro ator vestiu o traje de galinha, mas ele era inútil: ninguém mais tinha o dom de Chaplin para a metamorfose. De acordo com Eddie Sutherland, o assistente de direção: "Quando ele entrou naquilo, ele era uma galinha. Cada movimento era de uma galinha." Esta cena também foi um triunfo para os cinegrafistas, que tiveram que executar o elaborado trabalho de truques inteiramente na câmera.
Os filmes favoritos de Chaplin mudaram ao longo dos anos, mas algumas vezes ele dizia que gostaria de ser lembrado por “Em Busca do Ouro".
ELENCO
O Garimpeiro Solitário - Charlie Chaplin
Big Jim McKay - Mack Swain
Black Larsen - Tom Murray
Hank Curtis - Henry Bergman
Jack Cameron - Malcom Waite
Geórgia - Geórgia Hale
EQUIPE
Roteiro: Charles Chaplin
Direção: Charles Chaplin
Produção: Alfred Reeves
Direção de Fotografia: Roland Totheroh
Música Original: Charles Chaplin Direção Musical: Max Terr
Som: W. M. Dalgleish, Pete Decker Edição: Charles Chaplin, Edward Manson
Produção: Chaplin - United Artists Vendas internacionais: filmes mk2
Em Busca do Ouro
EM BUSCA DO OURO, versão de 1942, sob licença exclusiva da MK2. O filme A CORRIDA DO OURO, versão de 1925, sob licença exclusiva da Roy Export S.A.S. Charles Chaplin® e The Little Tramp™ são marcas comerciais e de serviço da Bubbles Inc. S.A. ou da Roy Export S.A.S., conforme aplicável, usadas com permissão. THE GOLD RUSH®: Copyright © 1942 Roy Export S.A.S., Copyright renovado © 1969 Roy Export S.A.S. Todos os direitos reservados. THE GOLD RUSH Composição dramática: Copyright © 1996 The Roy Export Company Limited. Todos os direitos reservados. Versão original de THE GOLD RUSH registrada para direitos autorais nos EUA em 1925. Versão restaurada de THE GOLD RUSH: Copyright © 2025 Roy Export S.A.S. Nova trilha sonora para THE GOLD RUSH: Copyright © 2011 Roy Export S.A.S. Todos os direitos reservados.
Sobre Filmes do Estação
Filmes do Estação - Distribuidora
A Distribuidora Filmes do Estação, braço de distribuição do Grupo Estação, completa um ano de atuação no mercado, após a retomada de suas atividades, em 2024. Fundada originalmente em 1990, foi responsável por lançamentos de sucessos brasileiros e internacionais e distribuiu no Brasil cerca de 300 títulos, se especializando também no relançamento de clássicos. Em 2024, retornou às atividades com o propósito de continuar a formar novas gerações de amantes do cinema. Pensando em lançar cada filme de forma atenta, criativa, original e cuidadosa, a empresa opta por trabalhar com poucos projetos por ano. Dentre os brasileiros, a Filmes do Estação distribuiu, ao longo de sua trajetória, filmes independentes como "Cheiro do Ralo", de Heitor Dhalia; "Riscado", de Gustavo Pizzi e "Juízo", de Maria Augusta Ramos. em 2024, dos sete filmes lançados, três deles fizeram parte de listas de melhores do ano: o documentário francês “Orlando, Minha Biografia Política”, de Paul B. Preciado, e os filmes nacionais “O Diabo na Rua no Meio do Redemunho”, de Bia Lessa e “Malu”, de Pedro Freire. Em 2024, a distribuidora também lançou os filmes nacionais “De Pai para Filho”, de Paulo Halm, “Fausto Fawcett na Cabeça”, de Victor Lopes, “Transe”, de Anne Pinheiro Guimarães e Carolina Jabor (estes três em parceria com a Arthouse), além do documentário Ospina, Cali, Colômbia, do diretor português Jorge Carvalho. Para 2025, estão previstos diversos lançamentos, como o premiado “Sempre Garotas”, de Suchi Talati e “Uma Bela Vida”, de Costa-Gavras, e longas nacionais, como “As Vitrines”, da diretora e roteirista Flavia Castro, seu quarto longa-metragem, uma produção de Marcello Maia, em parceria com a Globo Filmes.
Sobre o Festival do Rio
O Festival do Rio é o grande encontro audiovisual da América Latina. Desde sua criação, já foram exibidos mais de 7 mil longas, incluindo obras recém-premiadas em Cannes, Berlim, Toronto, Veneza e outros. Formador de público, e de mão de obra, o Festival do Rio já capacitou milhares de profissionais. Anualmente o evento reúne, além de filmes exibidos nos mais importantes festivais mundiais, diversas mostras temáticas e sessões populares. Distribuídos em diferentes mostras, incluindo a competitiva Première Brasil, os filmes nacionais compõem parte fundamental do Festival, que é a maior vitrine da produção brasileira.
O Festival do Rio conta pelo terceiro ano consecutivo com a apresentação e patrocínio master do Ministério da Cultura e da Shell Brasil através da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e com o apoio especial da Prefeitura do Rio, por meio da RioFilme, órgão que integra a Secretaria Municipal de Cultura, e apoio institucional da FIRJAN.
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