[Crítica] Until Dawn



O filme Until Dawn inspirado no jogo de mesmo nome lançado em 2015, tem sua data de estreia nos cinemas brasileiros dia 24/04/25. O longa conta com quase 2 horas de duração com realização em parceria com a PlayStation é focado no terror e mistério, a protagonista Clover e seus 4 amigos que buscavam um fechamento para o sumiço da irmã da Clover, Melanie, que não foi mais vista após sair da cidade há um ano atrás, eles acabam descobrindo novas pistas de seu desaparecimento e entram na maior enrascada de suas vidas.


A obra se inicia com uma personagem saindo de um túmulo, personagem essa que mais para frente descobrimos que se trata de Melanie. Na cena seguinte passamos a acompanhar o elenco principal que iriam fazer um ritual de homenagem a Melanie que desapareceu no ano anterior, são eles, Megan, Abel, Nina e Max esse último sendo amigo e ex namorado da protagonista Clover, a homenagem seria realizada no último lugar em que foi vista, um posto de gasolina, o atendente menciona que ela poderia ter desaparecido a alguns quilômetros dali em Glore Valley um local em que muitas pessoas que entram desaparecem. Entusiasmada com a nova pista do desaparecimento da irmã, Clover pede para seguirem para o tal lugar e tentar descobrir o paradeiro de Melanie.Os amigos são expostos sempre a novas formas de tortura psicológica com mortes inesperadas e monstros, sendo cada morte relacionada a um novo motivo. A cada uma eles voltam para o início para tentarem novamente e, ao mesmo tempo descobrir o que seria esse local e como esse fenômeno acontece naquela cidade.


A partir deste momento vemos como é o mecanismo do filme e consequentemente do jogo, pois o longa deixa claro a harmonia do tema com horas de gameplay, ou seja, como jogo essa temática funciona muito bem devido ao tempo que se passa jogando e explorando, mas como o filme precisa de um começo meio e fim dentro do horário proposto da mídia, somos apresentados a apenas alguns dos obstáculos presentes no jogo dentro do filme, seguindo mais pelo caminho dos Wendigos. Esses seres do folclore estrangeiro são a representação da fome e ânsia, representados como canibais que sempre buscam mais vítimas humanas, pois sua fome é insaciável.Então o grupo precisa sobreviver a noite inteira até o amanhecer para conseguirem sair de lá vivos e inteiros, caso contrário irão fazer parte da noite, se tornando Wendigos aos poucos ao somar a quantidade de mortes que os fragiliza e transforma cada vez mais ao longo do tempo que tentam sair do local amaldiçoado, então quanto mais tempo passarem lá e quanto mais mortes eles têm, mais perto de se tornarem seres malignos eles ficam e assim forçados a passarem de caça para caçador da pior forma possível.


Minha crítica ao filme seria ao aprofundamento da história, que não fica claro se esse fenômeno que acaba ocorrendo em Glore Valley seria devido à maldição de uma bruxa e se sim, qual bruxa e qual sua motivação e no final quando um dos vilões do filme informa a Clover que eles só estão passando por isso devido à condição mental da "paciente" que devido aos fatos da morte da mãe e sumiço da irmã acaba por desenvolver grandes traumas e consequentemente problemas mentais.Meu outro apontamento seria a falta de apresentação de outros monstros com além dos Wendigos e do palhaço assassino, pois somos apenas brevemente apresentados a alguns desses outros monstros e mistério por 5 segundos cada durante uma cena em que é mostrado os vídeos filmados no celular para se lembrarem quantas mortes houveram até o momento.No mais o que nos foi apresentado durante a exibição é de ótima qualidade com ótimos momentos pontuais de comédia, ótimos jumpscares e uma química de elenco maravilhosa a gente acaba torcendo para que todos saiam do lugar juntos e saudáveis e com vontade de jogar para saber o quanto mais de mistério podemos presenciar dentro da obra.

Recomendo todos a irem presenciar o filme nos cinemas.

Nenhum comentário