[News]RAQUEL E O POETA LANÇAM PAGODE BAIANO “CONSUMO” NO MÊS DA VISIBILIDADE TRANS

 

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RAQUEL E O POETA LANÇAM PAGODE BAIANO “CONSUMO” NO MÊS DA VISIBILIDADE TRANS
Bahia foi o cenário escolhido pela cantora para inaugurar a fase solo de sua carreira musical

A Bahia nunca saiu do pensamento de Raquel Virgínia, e é o palco escolhido para o lançamento, ao lado de O Poeta, de um debochado pagodão baiano, tão provocante e sensual quanto a inusitada dupla de cantores que parou a Feira de São Joaquim, em Salvador, para gravar o clipe da “Consumo”, já disponível nas plataformas digitais.
 
Em vias de lançar seu primeiro projeto solo pela Warner Music, a cocriadora do prestigiado trio “As Baías e a Cozinha Mineira” resolveu voltar à cidade em que um dia pisou com o sonho de subir em trios para cantar Axé. Agora, ela volta sabendo quem é, e a fim de reescrever sua jornada musical, que começou ainda na adolescência na periferia de São Paulo, quando se chamava Rafael Cassio Vitor, e escrevia, em um caderno escolar, hipotéticas canções que imaginava um dia serem gravadas por Ivete Sangalo.
 
O tempo passou, Rafael se formou em história pela USP, e seguiu a carreira de professor até assumir sua verdadeira e definitiva identidade, Raquel Virginia, uma mulher trans determinada a vencer ou vencer.
 
O sonho de cantar Axé ficou para trás, mas foi à frente da transgressora e prestigiada banda de MPB “As Baías” que Raquel Virgínia conquistou reconhecimento artístico, duas indicações ao Grammy Latino e até gravou a música 'Mãe' com Ivete Sangalo durante a pandemia.
 
A banda se dissolveu, Raquel enveredou por uma bem-sucedida carreira de empresária na área de marketing com sua agência de inovação NHAI!, passou a atender a grandes marcas de consumo de massa e deu voz à causa LGBTQIAPN+ em entrevistas, consultorias e até na ONU.
 
Em janeiro de 2025, durante o mês da visibilidade trans, Raquel Virgínia retorna a Salvador para lançar uma parceria inusitada com O Poeta, novo nome promissor da cena musical baiana.
 
“Tinha que ser na Bahia, lugar da mistura, onde as fronteiras do preconceito são atravessadas pela alegria e pela liberdade, onde um homem hetero pode contar uma história divertida ao lado de uma mulher transexual sem problemas. Eu quero falar com o povão dessa terra ímpar, servir diversão, dança, ousadia e fazer pensar. Se foi na Bahia que descobriram o Brasil, é lá que quero me redescobrir”.
 
Gravado na eclética e tradicional feira de São Joaquim, entre temperos, pescados, artesanato, frutas e legumes, o clipe de “consumo” é mais um capítulo do projeto “Raquel à venda”, um trabalho onde assume uma personagem pop que quer falar do capitalismo, do consumo, uma fotografia social contemporânea. 
 
“Raquel à Venda” é o projeto para o “alterego” criado por Raquel Virgínia para contar uma história que vem sendo narrada em seus últimos clipes, “Da me mas” e “Hipnose”, inspirados por Pedro Almódovar, nas divas do pop e no mercado consumidor onde qualquer um parece estar disposto a pagar o tal preço da fama.
 
No universo de Raquel Virgínia, nada é o que parece ser, e cada peça dessa experiência serve para contar uma história provocadora, onde a própria artista se permite ser a cobaia da experiência sem querer ser literal, óbvia ou presa a padrões e tendências.
 
“A despretensão e a liberdade de escolhas são a essência desse trabalho, que foge de rótulos e formas pré-definidas. Meu único compromisso é ser quem eu sou, onde, quando e como eu quiser”, afirma.

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