[News]Grande homenagem a Chico Buarque, o monólogo musical “Meu caro amigo” volta ao cartaz depois de 15 anos, a partir de 20 de janeiro, no Teatro Firjan Sesi Centro
Grande
homenagem a Chico Buarque, o monólogo musical “Meu caro amigo” volta ao cartaz
depois de 15 anos, a partir de 20 de janeiro, no Teatro Firjan Sesi Centro
foto Renato Mangolim
Visto
por mais de 20 mil espectadores, o espetáculo com a premiada Kelzy Ecard
conquistou o público ao relembrar a história do país a partir da vida de Norma,
uma professora apaixonada pela obra de Chico Buarque
Com
direção de Joana Lebreiro, texto de Felipe Barenco e direção musical de Marcelo
Alonso Neves, a peça foi atualizada pelo autor, que acrescentou episódios
recentes do país. A encenação brinca com a alternância de músicas em suas
versões originais e outras cantadas ao vivo
Visto
por mais de 20 mil espectadores nos palcos do país, o monólogo musical “Meu
caro amigo”, com a premiada atriz Kelzy Ecard, volta ao cartaz depois de 15
anos de sua estreia. Com direção de Joana Lebreiro e texto de Felipe Barenco, o
espetáculo, que reestreia dia 20 de janeiro no Teatro Firjan Sesi Centro,
revisita a história do país a partir de uma tocante homenagem ao compositor
Chico Buarque de Hollanda. A peça ficou cinco anos em cartaz, viajou pelo país,
sempre com sessões lotadas, encontro de gerações, e resposta afetuosa do
público. A
nova temporada segue até 25 de fevereiro, com sessões sempre às segundas e
terças-feiras, às 19h.
O autor
Felipe Barenco, a diretora Joana Lebreiro e a atriz e idealizadora Kelzy Ecard
decidiram remontar ao espetáculo ao perceberem a atualidade da trajetória de Norma Aparecida, uma professora de história, apaixonada
pelo Chico Buarque, que decide fazer um show para declarar todo seu amor ao
ídolo. A encenação brinca com a alternância de músicas em suas versões
originais e outras cantadas ao vivo. Mais de 30 clássicos, como “A banda”, “Apesar
de você” e “Samba do Grande Amor”, estão na trilha sonora. O repertório cantado
ao vivo por Kelzy Ecard é acompanhado pelo pianista João Bittencourt.
Na
trama, Norma viveu as grandes transformações do país de forma intensa e
apaixonada: a infância e adolescência em plena ditadura militar, a luta pela
redemocratização com os colegas de faculdade e uma inesquecível história de
amor no desbunde dos anos 80 com as Diretas Já. E mesmo nos momentos mais
difíceis, com uma relação familiar conturbada após o falecimento de sua mãe,
Norma nunca se sentiu completamente sozinha: era como se Chico Buarque de
Hollanda adivinhasse todos os seus sentimentos e criasse as músicas pensando
nela. Agora, aos 60 anos, ela decide realizar um sonho acalentado desde menina:
homenagear seu ídolo e cantar a trilha sonora de sua vida.
“Sempre
foi marcante para a gente ver as pessoas voltando ao teatro trazendo outras – muitas
vezes pessoas da família, de outras gerações. Isso é algo que me encanta no
teatro, espetáculos que toquem em temas de memória coletiva e que promovam
encontro de gerações. Esta volta é uma celebração à força e afetuosidade deste
espetáculo. Percebemos que a peça continua muito impactante – algumas cenas
referentes à época da ditadura continuam completamente atuais. São reflexões
políticas e sociais que a gente se faz até hoje”, comenta a diretora Joana
Lebreiro.
Apesar
da atualidade do texto, o autor Felipe Barenco acrescentou algumas cenas que remetem
à história mais recente do país. A vida de Norma é contada de 1966 a 2016. “Após
15 anos da estreia e por tudo que vivemos no país, politicamente falando de lá
para cá, o espetáculo ganhou uma atualidade absurda. Tive a oportunidade de
rever o texto com mais maturidade e acredito que o espetáculo retorna ainda
mais forte e com toda a afetuosidade que conquistou o público. Todos os
conflitos são apresentados pelo filtro familiar. Em tempos de tanto ódio, é uma
peça que fala de amor”, acrescenta Felipe.
Sobre Kelzy
Ecard
Formada pela Escola de Teatro Martins Pena, Kelzy
Ecard tem renomada carreira no teatro, no cinema e na televisão. No teatro, fez
“Eu, Moby Dick”, que recebeu indicações a todos os prêmios de teatro do Rio em
2019. Atuou em “Tom na Fazenda”, com direção de Rodrigo Portella – Tom
teve 5 indicações para o Prêmio Shell, 7 para o Prêmio Cesgranrio, 10 para o
Prêmio Botequim Cultural e 17 para o Prêmio Cenym (os dois últimos incluindo
uma premiação de Melhor Atriz em papel coadjuvante para Kelzy Ecard); e “Fauna”,
com direção de Marcelo Grabowsky e Erika Mader (onde também foi indicada ao
Prêmio Cenym de Melhor Atriz em papel coadjuvante). Em 2015, estreou “Por Amor
ao Mundo – Um Encontro com Hannah Arendt”, de Marcia Zanelatto, direção de
Isaac Bernat, e “El Pânico”, com direção de Ivan Sugahara. Em 2014, esteve em
cartaz com “Desalinho”, de Marcia Zanelatto, direção de Isaac Bernat, e “Incêndios”,
com direção de Aderbal Freire-Filho – trabalho que rendeu a ela o Prêmio Cenym
e o Prêmio APTR de Melhor Atriz em Papel Coadjuvante, mesmo prêmio recebido em
2007 pelo espetáculo “Rasga Coração”, de Odvaldo Vianna Filho, com direção de
Dudu Sandroni. Foi indicada ao Prêmio
Shell de Melhor Atriz de 2012, Prêmio Quem e Prêmio Questão de Crítica (melhor
elenco, junto com Andreia Horta) pelo espetáculo “Breu”, de Pedro Brício, com
direção de Miwa Yanagizawa e Maria Silvia Siqueira Campos. Em cinema, participou
dos curtas “Lápis de Cor”, de Alice Gomes e “O Casamento de Mário e Fia”, de
Paulo Halm, e do longa “Flores Raras”, de Bruno Barreto. Em 2019, foi lançado o
filme “Maria do Caritó “, de Newton Moreno, com direção de João Paulo Jabur,
pelo qual ganhou o Prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante no Festival de Cinema da
Lapa. Participou da novela da Rede Globo “Segundo Sol”, no papel de
Nice, pelo qual foi indicada aos Prêmios Melhores do ano do Faustão, Notícias
de TV, prêmio Extra de Televisão como atriz revelação, tendo ganhado o prêmio
Uol na mesma categoria. Participou da série “Spectros”, Netflix. Em 2019,
esteve na nova versão de “Éramos Seis”. Em 2022, fez “Todas as Flores”,
primeira novela inédita no Globoplay. Está no elenco de “Dona Beja”, que será lançada
pela HBO, e em “Caramelo”, filme que será lançado pela Netflix.
Sobre Felipe
Barenco
Roteirista e dramaturgo graduado em Direção Teatral
pela UFRJ. Trabalhou nos últimos dez anos na equipe de criação de Fausto Silva
na TV Globo e Band. Criador e roteirista do piloto de duas sitcons: “Lady
Shakespeare”, em homenagem à crítica teatral Barbara Heliodora, que recebeu o
prêmio de melhor projeto de ficção do RioContentMarket 2013 e “Os Improváveis”,
finalista do 1° Programa Globosat de Roteiristas. Criou e escreveu o piloto da
animação infantil “Alinelígena”, com o qual foi semifinalista do concurso de
roteiros da FRAPA 21. Autor do livro “Fake”, festejado romance jovem adulto
LGBTQI+. Autor da comédia teatral “Chuva de Arroz”, que será adaptada para
longa-metragem e com lançamento previsto em 2025.
Sobre Joana
Lebreiro
Joana Lebreiro é diretora teatral e professora na
Faculdade de Bacharelado em Teatro Cesgranrio. Doutoranda no Programa de
Pós-Graduação em Artes da Cena pela UFRJ e mestre em memória social pelo
Programa de Pós-Graduação em Memória Social (UNIRO). Entre seus principais
trabalhos em teatro, estão os espetáculos “Mãe Fora da Caixa” (Prêmio do Humor
de melhor direção, e indicado a texto, performance e espetáculo), adaptação de
Claudia Gomes para o livro de Thais Vilarinho; “Narcisa”, de Cilene Guedes; “Saia”,
de Marcéli Torquato; “Meu Caro Amigo”, de Felipe Barenco, e os musicais “Funk
Brasil- 40 anos de baile” e a trilogia “Aquarelas do Ary”, “Ai, que saudades do
Lago!” e “Antonio Maria – A Noite é uma criança!” – o último eleito um dos dez
melhores espetáculos de 2004 em O Globo. Em teatro infantojuvenil, dirigiu os
musicais “Isaac no Mundo das Partículas”, adaptação sua para o livro de Elika
Takimoto (prêmios CBTIJ de melhor ator, melhor Videografismo e Visagismo,
indicado a 5 categorias no Prêmio Zilka Salaberry 2018 – melhor espetáculo,
direção, produção, ator e direção musical) e “Bisa Bia Bisa Bel”, adaptação sua
para o livro de Ana Maria Machado (prêmio Zilka Salaberry 2015 – melhor
espetáculo, texto e direção musical, prêmio CBTIJ de Teatro Infantil 2015 – espetáculo,
texto, direção e coletivo de atores).
Ficha técnica:
Idealização: Kelzy Ecard
Texto: Felipe Barenco
Direção artística: Joana Lebreiro
Direção musical: Marcelo
Alonso Neves
Elenco: Kelzy Ecard
Pianista: João Bittencourt
Cenografia e figurino: Espetacular Produções e Artes – Dani Vidal e Ney Madeira
Cenógrafo assistente: Vinícius Lugon
Iluminação: Paulo Cesar
Medeiros
Designer Gráfico: Felipe Ribeiro
Fotografia: Renato Mangolin
Projeções: Leonardo Miranda
Preparação vocal: Pedro Lima
Operadora de luz: Yasmim Lira
Operador de som: Thiago
Silva
Contrarregra: Nilvan
Santos
Costureira: Selma Franklin
Assessoria de imprensa: Rachel Almeida – Racca Comunicação
Direção de produção: Felipe Barenco – TF Produções
Produção executiva: Paula Alexander
Coordenação do projeto: Felipe Barenco, Joana Lebreiro e Kelzy Ecard
Realização: FIRJAN SESI
Serviço:
Temporada: de 20 de janeiro a
25 de fevereiro de 2025
Teatro Firjan SESI CENTRO: Avenida Graça Aranha, 1 – Rio de Janeiro
Telefone: 2563-4168 e
2563-4163
Dias e horários: segunda e terça,
às 19h
Ingressos: R$ 40 (inteira) e R$
20 (meia-entrada).
Duração: 1h20
Lotação: 338 lugares
Classificação: 12 anos
Venda de ingressos: Sympla (https://bileto.sympla.com.br/event/101291/d/292428) e na bilheteria do teatro. Horário de funcionamento: de segunda a
sexta, das 12h às 19h. Sábados, domingos e feriados, 2h antes do evento.
Assessoria
de imprensa
Racca
Comunicação
Rachel
Almeida
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