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| Entre as atrações deste ano está o drama fantástico "MAMI WATA" (2023), de C.J. Obasi, inédito no Brasil. O longa nigeriano em preto e branco ganhou o prêmio de melhor direção de fotografia, assinada pela brasileira Lílis Soares, no Festival de Sundance (EUA). A trama é baseada em um mito do oeste africano. Quando um acontecimento trágico perturba a paz de uma comunidade, duas irmãs lutam para salvar sua aldeia e restaurar a glória de Mami Wata, deusa das águas. Diretor e fotógrafa estarão em São Paulo para a Mostra.
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| Outro ponto alto desta edição é o encontro de duas gerações de grandes realizadores do Senegal: o jovem Alassane Diago e o veterano Moussa Sène Absa, que vem ao festival com o apoio da Embaixada da França no Brasil. Serão exibidas retrospectivas do trabalho de ambos. Três filmes sobre emigração e conflitos familiares do documentarista Alassane Diago serão projetados. É dele, "As Lágrimas da Emigração" (2010), que conta a história de sua mãe que espera o marido há 20 anos. Quase dez anos depois, Diago decide ir ao Gabão para confrontar o pai, no longa "Conhecendo meu Pai" (2018). Também será apresentado seu trabalho mais recente, "O Rio não é uma Fronteira" (2022), no qual testemunhas relembram os massacres de 1989 na fronteira entre a Mauritânia e o Senegal. Todos os títulos são inéditos no Brasil.
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