[Crítica] O Convento

 


Sinopse:

Em O Convento, Grace (Jena Malone), uma jovem oftalmologista, é chamada para ir até um remoto convento na Escócia após o suposto suicídio de seu irmão, que era um padre. Desconfiando do relato da Igreja, Grace inicia uma investigação para tentar descobrir o que realmente aconteceu com a ajuda do padre Romero (Danny Huston), do Vaticano. Ao mesmo tempo em que ela explora o local, Grace se vê em meio a uma grande trama de assassinato e sacrilégio, sendo obrigada a encarar uma verdade perturbadora sobre seu próprio passado - que promete trazer à tona alguns traumas que ela acreditava estarem há muito tempo enterrados.



                        O quê eu achei?

O novo longa de Christopher Smith(Triângulo do Medo, Mutilados e Morte Negra)O Convento (título original: Consecration)tenta construir uma nova narrativa de terror a partir de clichês do gênero.

Grace(Jena Malone, a Johanna de Jogos Vorazes)é uma jovem oftalmologista que recebe uma péssima notícia: seu irmão foi encontrado morto em um remoto convento no norte da Escócia; aparentemente ele teria matado um padre e depois se suicidado se jogando de um penhasco.

Sem acreditar na versão oficial da Igreja, Grace decide investigar e acaba descobrindo que o convento Mount Saviour foi fundado no século XII pela ordem conhecida como os Cavaleiros da Estrela Matinal, que foram buscar penitência após as Cruzadas. Ela se recusa a acreditar que seu irmão teria sido capaz de tal ato, assim como a Madre Superiora (Janet Suzman)que acredita que ele foi possuído por um demônio e que ambas as mortes ocorreram em uma tentativa de superar a possessão.E tem também o padre Romero(Danny Huston, meio-irmão da Anjelica Huston) que veio do Vaticano para tentar reconsagrar o terreno e purificá-lo após as mortes brutais.

O convento tinha tudo para ser um bom filme: um bom elenco e uma premissa instigante, mas infelizmente tropeça nos lugares-comuns do gênero do terror. Nunca fica exatamente explicado quem exatamente é Grace; seria uma irmã passando pelo processo do luto determinada a descobrir a verdade sobre a morte de seu irmão? Uma alma perdida procurando um despertar espiritual? Uma mulher que suprimiu uma infância abusiva afrontando o abusaor?

A segunda metade consiste apenas de flashbacks e algumas possíveis alucinações da protagonista.O final é previsível. Um ponto positivo: não tem muitos jump scares,é mais um terror psicológico mesmo.Mas ainda poderia ser melhor.

Estreia nos cinemas dia 27 de julho.

                        Trailer:







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