[Crítica] Grand Prix-A toda velocidade
Sinopse:
Em Grand Prix: A Toda Velocidade, uma jovem ratinha chamada Edda sonha em se tornar uma corredora de carros e competir no Grand Pix. Esse sonho, porém, está muito distante da realidade de Edda que, vivendo no subúrbio da vibrante cidade de Paris, ajuda a administrar o parque de diversões da família ao lado de seu pai Erwin. Após a morte de sua mãe, os negócios não vão indo bem e, com uma conta repleta de dívidas, logo o parque será tomado dos dois. O mundo de Edda vira de cabeça para baixo, porém, quando inesperadamente aparece a oportunidade de não apenas salvar o estabelecimento da família, mas também disputar a corrida Grand Prix ao lado de seu ídolo, o piloto estrelado Ed. Sob a orientação do lendário Ed, Edda se disfarça do corredor campeão para competir no grande evento, enfrentando uma série de desafios e obstáculos na pista. O que começa como um plano arriscado e secreto, logo se transforma na chance de sua vida na qual o prêmio em dinheiro pode ser a salvação do sustento de sua família.
O quê eu achei?
Edda é uma ratinha que sonha em se tornar pilota de Fórmula 1 e competir no Grand Prix, o grande prêmio da Europa. Ela mora em um parque de diversões nos arredores de Paris com seu pai viúvo, Erwin. Uma noite ela descobre, ao entreouvir uma conversa, que ele está endividado e o parque corre risco de fechar se seu pai não pagar o empréstimo a tempo. Ela decide ir para Paris e distribuir panfletos do parque para atrair mais visitantes. No entanto, ela acaba parandos nos bastidores da corrida e acaba encontrando o carro de Ed, e não consegue resistir à tentação de dirigi-lo. Ed a pega no ato e pula no carro, enquanto ele acelera pelas ruas de Paris. Edda bate o carro em um monte de terra, machucando o ombro de Ed. Como a lesão significaria a desclassificação, Ed, frustrado, acaba concordando com o plano de Edda, no qual ela secretamente toma o lugar dele, em troca de metade dos ganhos para permitir que seu pai pague a dívida. Ed disfarça Edda como uma superfã que ganhou um concurso para acompanhá-lo ao Grande Prêmio.Mas ela logo perceberá que um dos competidores está tentando sabotar os outros.
Embora seja um tanto clichê em alguns aspectos, a animação cumpre seu propósito de agradar o público-alvo, crianças até uns 10,12 anos. O roteiro é bem amarrado e eu demorei um pouco para descobrir quem estava por trás das sabotagens. O design é bonito, bem colorido e original, pois não se assemelha a uma animação tradicional americana e nem ao estilo anime.
O filme é fruto de uma parceria entre a Warner Bros Alemanha e a Mack Magic, a empresa dona e administradora do parque Europa Park, em comemoração aos seus 50 anos.A direção ficou por conta de Waldemar Fast, que trabalhou no departamento de artes visuais da série live-action de Avatar: o último mestre do ar e de Predador:Terras Selvagens que vai estrear agora em novembro.
Eu assisti a versão dublada feita pela Lexx Comunicações e algumas falas ficaram dessincronizadas; por exemplo, o personagem já acabou de falar, mas a boca continua se mexendo. O elenco de vozes originais incluem Gemma Arterton como Edda, Hayley Atwell como Cindy, e Thomas Brodie-Sangster como Ed.
Estreia nos cinemas nacionais, com distribuição da Paris Filmes, dia 6 de novembro.
Trailer:



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