[Teatro] ‘Charles Aznavour - Um Romance Inventado’, estreia 6/11 temporada vespertina sempre às quintas 17h no Teatro Vannucci RJ
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| Crédito: Ariel Calvott |
O Ano Cultural Brasil-França 2025, iniciativa acordada pelos presidentes do Brasil e da França em 2023, com objetivo de retomar experiências bem-sucedidas do Ano do Brasil na França (2005) e do Ano da França no Brasil (2009), serviu de mote para a volta de um dos musicais de maior sucesso de público dos últimos anos.
Idealizado pela atriz Sylvia Bandeira, trata-se um musical romântico sobre o universo da saudade, das paixões e da passagem do tempo, a partir das músicas mais icônicas do artista francês. Sylvia divide o palco com o ‘formidable’ Mauricio Baduh’, ambos conduzidos pela direção de Daniel Dias da Silva e pela direção musical de Liliane Secco. Um dos primeiros espetáculos a estrear depois da pandemia, em setembro de 2021, o espetáculo permaneceu quase dois anos em cartaz na capital carioca antes de sair em turnê.
Apaixonada pela obra do compositor, Sylvia teve o privilégio de se encontrar pessoalmente com Charles algumas vezes ao longo dos anos. Alguns destes encontros foram eternizados nas fotos que o dramaturgo paraense Saulo Sisnando se inspirou para inventar o romance que dá nome ao espetáculo e criar um espetáculo musical alegre e comovente, que a partir das canções de Charles Aznavour, contasse uma história para falar sobre o efêmero da juventude, das paixões proibidas e assim proporcionar bons momentos. ‘Charles Aznavour - Um Romance inventado é um delicioso bombom recheado com lindas músicas e uma bela história de amor’, adianta a atriz.
'Escrevi uma história sobre quantas ilusões somos capazes de inventar para fazer feliz a quem amamos e quantas canções de Charles Aznavour são necessárias para despertar mais uma vez paixões e novos caminhos em corações inquietos’, conta Sinsnando, que pesquisou a vida e a obra do cantor.
SINOPSE
Trazendo ao público as mais marcantes canções do chansonnier, ‘Charles Aznavour – Um Romance Inventado’ acompanha a história de Isabel, uma conceituada atriz de teatro, que, entediada com a própria vida, mantém-se reclusa por vontade própria. E Heitor, um jornalista tímido, que, às vésperas de perder a mãe, consegue uma entrevista com a estrela. Ambos descobrem que suas vidas se entrelaçam em torno da trajetória de Charles Aznavour e suas canções.
O repórter lhe pede que reconte em detalhes o romance que ela viveu na juventude com Charles Aznavour, então uma série de lembranças emergem dos recantos mais profundos de sua alma e faz com que a plateia mergulhe em seus amores passados.
A história acompanha o encontro dos personagens que têm em comum segredos ligados ao cantor romântico que jamais conseguiram superar. Cartas trocadas entre a atriz e o cantor, descobertas por acaso, são o ponto de partida da peça. Cartas extraviadas, memórias inventadas e mentiras contadas começam a surgir, revelando que a vida da atriz e de seu entrevistador possuem muito mais semelhanças do que eles foram capazes de supor e quando o jornalista revela seu maior segredo, a atriz percebe que Charles Aznavour nunca esteve tão vivo.
A trama traz as mais emblemáticas canções de Aznavour interpretadas por Sylvia Bandeira e Mauricio Baduh acompanhados pelos músicos Liliane Secco no piano e Isabelle Ferreira no violino vai divertir, comover e encantar o público.
ROTEIRO MUSICAL
01 - Que C'est Triste Venise
02 - Hier Encore
03 - Comme Ils Disent
04 - Sur Ma Vie
05 - Je T’attends
06 - La Mamma
07 - Les Deux Guitares
08 - Il Faut Savoir
09 - La Bohème
10 - Et pourtant
11 - The Old Fashioned Way
12 - Je Voyage
13 - Les Comédiens
14 – She
FICHA TÉCNICA:
Idealização: Sylvia Bandeira
Texto: Saulo Sisnando
Elenco: Sylvia Bandeira e Mauricio Baduh
Direção: Daniel Dias da Silva
Direção Musical e Arranjos: Liliane Secco
Músicos: Liliane Secco e Isabelle Ferreira
Iluminação: Felício Mafra
Operação de luz: Valdeci Correia
Operação de som: Consuelo Barros
Cenário e Figurinos: Gisele Batalha
Direção de Movimento: Marluce Medeiros
Fotos e arte gráfica: Luciana Mesquita
Contrarregra: Cleiton Belmiro
Produção executiva: Márcio Netto
Direção de Produção: Sandro Rabello
Produção Associada: Minouskine Produções – Diga Sim Produções
SERVIÇO:
Charles Aznavour - Um Romance Inventado @charlesaznavourmusical
Teatro Vannucci - Rua Marquês de São Vicente,52 - Loja 371, Rio de Janeiro - Rio de Janeiro. Telefone: 21 2274-7246
Quintas às 17h00
De 06 de novembro a 18 de dezembro
Ingressos a partir de R$50,00
A bilheteria de segunda a sexta, das 14h às 20h. Nos dias de espetáculo, a bilheteria funciona até o início da última apresentação.
https://bileto.sympla.com.br/event/112100/d/344127
Capacidade: 427 lugares
Classificação Indicativa: Livre
Duração: 70 minutos
SOBRE:
CHARLES AZNAVOUR, considerado o cantor francês mais conhecido no mundo, vendeu mais de 100 milhões de discos e conquistou o público com a canção "Tous les visages de l'amour" (ou "She"). Começou a atuar aos nove anos de idade e logo assumiu o nome artístico Charles Aznavour. Seu grande estouro aconteceu quando a cantora Édith Piaf o ouviu cantar e o levou consigo numa turnê pela França e Estados Unidos. Escreveu musicais e mais de mil canções, gravou mais de 100 álbuns e apareceu em 60 filmes, incluindo ‘Atirem no pianista e ‘O Tambor’. Nos anos 70, sua canção "She," saltou para o número um nas paradas de sucessos. Aznavour canta em muitas línguas, o que o ajudou a se apresentar nas mais prestigiadas casas de espetáculos mundo, inclusive em turnês vitoriosas no Brasil.
SYLVIA BANDEIRA, no ar em ‘Dona de Mim’ da TV Globo, atuou em diversas peças teatrais como: “Brasil da Censura à Abertura”, de Jô Soares, Manoel Costa e José Luiz Arcanjo - direção de Jô Soares; “Calúnia”, de Lillian Helmann - direção de Bibi Ferreira; “Eu Posso”, de Reynaldo Loy, direção de Luiz Carlos Ripper, “Não Explica que Complica”, de Alan Ayckbourn, direção de Bibi Ferreira, “Se Eu Fosse Você”, de Maria Adelaide Amaral, direção de Roberto Frota, “Vita & Virginia”, de Eileen Atkins - direção de Ítalo Rossi; “Divinas Palavras”, de Ramón del Valle Inclán - direção de Moacyr Góes; “O Doente Imaginário”, de Molière - direção de Moacyr Góes; “Rádio Nacional - As Ondas que conquistaram o Brasil” - direção de Fábio Pillar e supervisão de Bibi Ferreira, “Marlene Dietrich - As Pernas do Século”, texto de Aimar Labaki e direção William Pereira, ", entre outras. Por sua atuação como Marlene Dietrich, Sylvia Bandeira recebeu o Prêmio Heloneida Studart da ALERJ de Melhor Atriz e foi indicada ao Prêmio Shell. No cinema, ganhou o Prêmio Kikito de Melhor Atriz Coadjuvante no Festival de Gramado pelo filme “Bar Esperança”. Na TV Globo atuou em novelas como: “Um Sonho a Mais”; “Roda de Fogo”; “Suave Veneno”; “Bebê a bordo","História de amor” e “Sol Nascente”, na Record trabalhou em “Balacobaco”, “Escrava Isaura”, “Vidas Opostas” e “Amor e Intrigas”, entre outras.
MAURICIO BADUH é hoje o nome mais representativo da Canção Francesa no Rio de Janeiro. Viveu em Paris na década de 70 onde foi alfabetizado no idioma de Molière que o levou a apresentar seu espetáculo solo FORMIDABLE. Com ele, até 2019, lotou teatros como Maison de France, Prudential, Imperator, NET Rio e das Artes. Entre outros trabalhos significativos está “Sinatra – Olhos Azuis”, assistido por mais de 80 mil pessoas entre 2004 e 2005. Em 2006 atuou na “Ópera do Malandro”, em sua temporada em Portugal. Participou de telenovelas como “Pé na Jaca”, “Paraíso Tropical” e “A Favorita”.. Atuou no espetáculo “4 Faces do Amor” em 2012 no Teatro das Artes, com canções de Ivan Lins. Em 2015 integrou o elenco do Musical “Andança” em homenagem a Beth Carvalho. Atuou em São Paulo, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro ao lado de Françoise Forton nos espetáculos ‘Um Amor de Vinil” de Flávio Marinho e “Nós Sempre Teremos Paris” de Arthur Xexéo. Integrou o elenco de ‘Estúpido Cupido” de Flávio Marinho que encerrou temporada em 27 maio de 2018 no Rio e “Marlene Dietrich – As Pernas do Século” em temporadas no Rio de Janeiro e São Paulo em 2019.
SAULO A. SISNANDO é escritor, dramaturgo, ator e diretor teatral. Nasceu no Ceará, mas, ainda na infância, mudou-se com a família para Belém, tornando-se um dos mais populares dramaturgos do estado do Pará. Autor de mais de uma dezena de peças, dentre elas “Susto”, “Desertos” e “A outra irmã”, e premiado diversas vezes, Saulo A. Sisnando também publicou romances e teve vários de seus contos premiados. Em 2016, ganhou o prêmio de melhor direção no Festival Internacional do Rio de Janeiro - Rio Webfest pela Webserie “A Solteirona”. No mesmo ano, ganhou o Prêmio Literário do Estado do Pará pela dramaturgia “O Príncipe Poeira e a flor da cor do coração”. Vencedor do Premio Botequim Cultural de 2019 pelo texto e direção do espetáculo “O Príncipe Poeira e a flor da cor do coração”. Atualmente faz parte do grupo Teatro de Apartamento com sede em Belém do Pará.
DANIEL DIAS DA SILVA - Formado pelo Curso de Arte Dramática, da Universidade Federal do Ceará, estudou dramaturgia, no Instituto Dragão do Mar. Radicado no Rio, trabalhou como Diretor Assistente de Walter Lima Junior, Gracindo Junior, Luiz Arthur Nunes, Marcus Vinícius Faustini, entre outros. Dirigiu diversas peças, como “Cara a Tapa”, “A Moratória”, “Depois Daquele Baile” e “Dirigir- se aos Homens” e infantis tais como “Êta, Seu Bonequeiro”, "Caqui - Uma Fábula Circense", "Boi da Cara Preta" e "O Duende Rumpelstiltiskin" Como ator, esteve no elenco de diversas novelas, séries e filmes, alem de espetáculos teatrais. Foi indicado ao Prêmio CBTIJ 2019 de Melhor Ator Coadjuvante por sua atuação no infantil “O Príncipe Poeira e a Flor da Cor do Coração", de Saulo Sisnando. É autor de peças, roteirista e tradutor. Durante sete anos ocupou o cargo de diretor do Teatro João Caetano, um dos mais antigos e importantes teatros do Rio de Janeiro, paralelamente com sua carreira artística. É um dos criadores da Lunática Companhia de Teatro, onde se reveza nas funções de ator, diretor e produtor de elogiados espetáculos, como “Matador”, de Rodolfo Santana; “Esse Vazio”, do argentino Juan Pablo Gómez, com direção de Sergio Módena, "O Princípio de Arquimedes”, do catalão Josep Maria Miró. O mais recente espetáculo do grupo foi "O Cego e o Louco", de Claudia Barral com direção de Gustavo Wabner.
LILIANE SECCO graduou-se “Summa Cum Laude” em composição pela Berklee College of Music. Na função de pianista, compositora, arranjadora, orquestradora, regente e diretora musical, montou diversos musicais no Rio de Janeiro e São Paulo. Foi três vezes vencedora do Prêmio Shell de teatro na categoria “melhor música”. Venceu também o 4o prêmio Ceará Encena na categoria "melhor trilha sonora", pela composição de trilha original para o musical “A Hora da Estrela”. Foi produtora musical do programa Vídeo Show e Vídeo Show Festa na Rede Globo. Exerceu também, na mesma emissora, a função de diretora da academia do programa musical “FAMA”. É responsável pelos arranjos e orquestração do musical “Ópera do Malandro”, com músicas de Chico Buarque, cujo CD foi lançado pela “Biscoito Fino”. Compôs trilhas sonoras para alguns projetos de audiovisual de longa e curta metragens. Fez a direção musical, preparação coral, arranjos e regência de produções de diversos artistas como Miguel Fallabela, Marília Pêra, Flávio Marinho, Diogo Vilela, Wolf Maya, Tadeu Aguiar, Maurício Sherman, Cláudio Botelho e Charles Möeller, José Possi Neto, entre outros. Alguns de seus trabalhos no teatro musical são: “As Noviças Rebeldes”, “Marília Pêra canta Carmem Miranda”, “Cauby, Cauby”, “Ópera do Malandro”, “Quase Normal”, “Se Eu Fosse Você”, “Como Eliminar Seu Chefe”, “Love Story”. Atualmente também se dedica intensamente a trabalhos de composição clássico-contemporânea, tendo vencido o "Cum Laude Music Awards", concurso internacional de composição para música de câmara realizado na Espanha.



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