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DAY LIMNS acaba de lançar a faixa “Furta-cor” e anuncia oficialmente seu novo EP, “A Beleza do Caos”, projeto que transforma a travessia urbana da artista em poesia pop. Com produção de nomes como Los Brasileiros (vencedores do GRAMMY®) e DMAX, o EP reúne quatro faixas inéditas que misturam pop alternativo, trap, R&B melancólico e elementos de hyperpop, guiados por uma sensibilidade lírica visceral.
A quarta e última faixa, escolhida a pedido dos fãs como single promocional, foi apresentada ao vivo pela primeira vez no show A BELEZA DO CAOS, realizado no último dia 6 de abril, na Casa Natura Musical. Com leveza melancólica, “furta-cor” encerra o EP aceitando a impermanência das coisas. “A conclusão não é resolução. É aceitação”, diz DAY. “Essa música não traz uma resposta definitiva. Ela se abre para o agora, mesmo que ele ainda doa. Ela entende que vai doer, mas também sabe que a beleza nasce da entrega, da vulnerabilidade consciente, da arte de continuar mesmo sem certeza”.
Em versos como “Hoje eu não vou fechar meus olhos…” e “Disse que é agridoce, disse que é furta-cor”, a canção mergulha na instabilidade da existência com lirismo e honestidade. “Furta-cor é uma contemplação. Uma música que olha para o caos e decide não resistir. Ela se permite sentir. Tudo é instável, mutável, impermanente — como a própria luz furta-cor”, completa a artista.
“A Beleza do Caos” é mais do que um EP — é um estudo narrativo e conceitual sobre a espiritualidade do cotidiano. Depois de encarnar uma “deusa alienígena que se fez humana” nos projetos “VÊNUS≠netuno” e “VENUSNETUNO II”, DAY LIMNS agora apresenta a “versão humana”, vivenciando intensamente a experiência de estar na Terra. “Esse projeto é sobre viver a cidade como metáfora do mundo interno. A cidade aparece aqui como reflexo da minha mente: ruas intensas, sinais instáveis, encontros e desencontros. O caos não é ruído — é linguagem ancestral”, explica.
Cada faixa do EP representa uma fase dessa travessia; “furta-cor” fecha o ciclo com uma entrega doce e dolorosa à impermanência.
“Se o caos veio antes da luz, então é em mim que ela nasce. É aqui que o caos revela sua beleza”, explica DAY. Em “A Beleza do Caos”, essa beleza não está na resposta, mas no gesto de continuar — mesmo quando não se tem certeza de nada.
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