[News] DEPOIS DE ENCANTAR BERLIM E SER PREMIADO NA FRANÇA, A MELHOR MÃE DO MUNDO TERÁ SUA PRÈMIERE AMERICANA NO SAN FRANCISCO FILM FESTIVAL
Depois de emocionar a plateia do Festival de Berlim, onde fez sua estreia mundial, e sair premiado de dois festivais na França, “A MELHOR MÃE DO MUNDO”, dirigido por Anna Muylaert, e produzido pela +Galeria e Biônica Filmes, terá sua première americana na 68ª edição do San Francisco International Film Festival, na Califórnia, Estados Unidos. A sessão do longa, que acompanha a jornada de uma mãe e seus filhos pelas ruas de São Paulo depois de ser agredida pelo marido, está marcada para o próximo dia 19 de abril.
Criado em 1957, o festival é um dos mais antigos do continente e uma das primeiras plataformas para apresentar à crítica e ao público norte-americanos filmes que, não raramente, ganham reconhecimento em premiações de fim de ano, entre elas o Oscar. A seleção de 2024 trouxe quatro longas que, meses depois, tiveram indicações ao prêmio da Academia: “Porcelain War”, “Quatro Paredes” e “Sugarcane” disputaram a categoria de melhor documentário e “Sing Sing”, que concorreu a 3 Oscars, entre eles melhor ator e roteiro adaptado.
Com a inclusão no festival, “A MELHOR MÃE DO MUNDO” ganha a chance de ser analisado pela crítica e passar pelo primeiro teste com o público dos EUA, garantindo ao longa visibilidade na disputa pela vaga para representar o Brasil no Oscar de filme internacional em 2026. Do outro lado do Atlântico, o filme dirigido por Muylaert já recebeu aprovação em dois festivais franceses: no Festival de Cinema de Nice, ganhou o prêmio do público; e na 37ª edição do Festival CinéLatino Toulouse, foi eleito como o melhor filme de ficção pelo voto popular e ganhou ainda os prêmios Rail D'Oc e Cine+ Festival, que garante a compra do filme para a plataforma de streaming do Canal+. Estrelado por Shirley Cruz, de séries como “3%” e “Carcereiros”, ambas de 2018, e longas como “A Vida Invisível” (2019), o filme conta a história de Gal, mulher preta, catadora de materiais recicláveis, que troca a vida com um marido abusivo (Seu Jorge) pelas ruas de São Paulo ao lado dos filhos Rihanna (Rihanna Barbosa) e Benin (Benin Ayo). Quando passou pelo Festival de Berlim, “A MELHOR MÃE DO MUNDO” ganhou a atenção da crítica. Para a Variety, “é difícil não se comover tanto com situação específica quanto com o panorama mais amplo que o filme pinta dos direitos das mulheres marginalizadas no Brasil contemporâneo”. O texto elogia a performance “corajosa” de Shirley Cruz, dizendo que ela consegue unificar o drama pessoal e o retrato social que o filme apresenta. O site IonCinema concorda e afirma que o longa dá à protagonista “a oportunidade de brilhar”. Citando o interesse da diretora em explorar histórias protagonizadas por mães, o site Escribiendo Cine diz que, neste novo filme, “Muylaert leva sua perspectiva ainda mais longe, retratando a maternidade como um ato de resistência em um contexto de violência e desigualdade”. O San Francisco Film Festival acontece entre 17 e 27 de abril e a sessão de “A MELHOR MÃE DO MUNDO” será no sábado, dia 19. O filme é uma produção da Biônica Filmes com distribuição da +Galeria, que também assinou a coprodução junto com o grupo Telefilms. A estreia nos cinemas brasileiros está prevista para agosto de 2025. |
Sinopse |
Sobre Anna Muylaert Com "Que Horas Ela Volta?" (2015), ganhou reconhecimento internacional. O filme estreou no Festival de Sundance, onde ganhou um prêmio especial do júri, e integrou a seleção do Festival de Berlim, recebendo o prêmio da audiência na seção Panorama. Ficou no Top 5 dos melhores filmes estrangeiros do ano para o National Board of Review, foi indicado na mesma categoria pelo Critics Choice e terminou como representante oficial do Brasil na disputa pelo Oscar. Venceu 7 prêmios Grande Otelo e foi eleito o filme do ano para a Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine), que o incluiu na lista dos 100 melhores filmes brasileiros de todos os tempos. Dirigiu também os longas "Chamada a Cobrar" (2012), "Mãe Só Há Uma" (2016), "Alvorada" (2022) e "O Clube das Mulheres de Negócios" (2024). Além de escrever todos os seus filmes, Anna Muylaert ajudou a roteirizar longas como "Desmundo" (2002), "O Ano em Que Meus Pais Saíram de Férias" (2006) e "Xingu" (2011), entre outros. “A MELHOR MÃE DO MUNDO” é o oitavo longa-metragem dirigido por Anna Muylaert. |
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