[Crítica] Meu verão com Glória
Sinopse:
Em Meu Verão com Gloria acompanhamos a história de amor e carinho forjada por uma criança e sua cuidadora. Aos seis anos, Cleo é apaixonada por sua babá Gloria, que a cria e cuida desde seu nascimento. Um dia, após uma notícia trágica, Gloria precisa retornar urgentemente ao seu país natal Cabo Verde, onde vivem sua família e seus filhos. Cleo sente a infelicidade e o fardo dessa notícia e, rapidamente, pede para seu pai que traga Gloria de volta em razão de uma promessa feita entre as duas: que se reencontrem o mais rápido possível. Gloria, então, convida a pequena para conhecer o seu país e passar um último verão com ela em Cabo Verde como forma de despedida. Enquanto Cleo conhece um lado desconhecido da vida da babá e desbrava um mundo novo, Gloria precisa lidar com as questões de seus dois filhos que, querendo ou não, ela deixou para trás.
O quê eu achei?
Co-produção entre Brasil e França; a diretora Marie Amachoukeli(de Party Girl),é francesa, e há atores e produtores brasileiros.
Cléo(a estreante Louise Mauroy-Panzani) é uma menina de 6 anos órfã de mãe,que mora apenas com o pai,mas quem realmente a cria é sua babá,Glória(a também estreante Ilça Moreno)e ambas compartilham um forte elo; porém,quando a mãe de Glória morre devido à um câncer, ela se vê forçada a retornar para seu país natal,Cabo Verde, para o enterro.Desolada com a perda de sua figura materna,a menina pede para o pai para passar umas férias com Glória para que elas possam se reencontrar.Mas quando Cléo conhece a família de sua cuidadora, inclusive sua filha que está grávida,Fernanda(Abnara Gomes Varela)e seu irmão,César(Fredy Gomes Tavares), ela se vê no meio de conflitos familiares.
Temas como o ciúmes como força motriz após o nascimento do neto de Glória e todas as atenções terem se voltado para o recém-nascido,Cléo terá que passar por um processo de amadurecimento.
O longa aborda temas como o fato de que mulheres imigrantes que trabalham como babás muitas vezes terem que abrir mão da criação de seus próprios filhos para cuidar dos de outras famílias, ressentimento e mágoas, além de desigualdade econômica e dramas familiares.
Um comovente relato sobre as diferentes facetas do amor e suas consequências.
Estreia nos cinemas nacionais dia 20 de fevereiro.
Agradecimentos especiais á Sandra Vilella, assessora da distribuidora Filmes do Estação, pelo convite da cabine.
Trailer:
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