[Evento] Crítica A Noviça Rebelde

 


No último dia 19,fui convidada pela assessoria da M Niemeyer a assistir o musical de um dos meus clássicos favoritos no Teatro Riachuelo, aqui no Rio de Janeiro: A Noviça Rebelde, baseado no famoso filme de 1965 de Robert Wise com trilha sonora de Rodgers e Hammerstein.



Eu já estava com altas expectativas e felizmente não fiquei decepcionada. A história da família Von Trapp, composta pelo pai viúvo e seus sete filhos(dois meninos e cinco meninas)cujo mundo é virado de cabeça para baixo quando Maria,uma noviça, é enviada de um convento do vilarejo austríaco aonde moravam,para cuidar das crianças que já haviam passado por várias babás e governantas-sem sucesso.Até ela chegar e devolver a música e a alegria àquela residência.


Devo elogiar as performances impecáveis de todo o elenco mas em especial, as da Madre Superiora(Analu Pimenta),do Capitão(Pierre Baitelli)Liesl(Giovanna Rangel,cuja atuação eu já havia conferido anteriormente no musical Anastasia,no teatro Renault, em SP, e que foi tão boa quanto) e claro, a própria Maria(Malu Rodrigues).


Mas o que mais foi inovador para mim foi a tecnologia dos telões de LED que proporcionavam cenários magníficos. Não é exagero dizer que são os mais bonitos que já vi em uma peça na vida- e isso não é pouca coisa.


Uma experiência inesquecível da qual jamais me esquecerei.



Depoimento da minha acompanhante Andrea:

O que dizer sobre a peça “A Noviça Rebelde”?

Eu que cresci vendo o filme todos os anos a ponto de saber músicas e falas de cor, me senti absolutamente encantada! Foi perfeito em todos os detalhes: o elenco impecável, carismático e afinadíssimo; os figurinos perfeitos, adaptações das músicas, etc. No entanto, o que mais me chamou a atenção foram os cenários… Assim como na época do filme, a inovadora tecnologia Cinemascope chamava a atenção para os cenários grandiosos da belíssima paisagem dos alpes austríacos, os cenários da peça, tanto externos, quanto internos, projetados em telas de LED nos faziam sentir dentro do filme. Algo inovador, provocando puro deslumbramento e imersão pura, ainda mais que em algumas cenas os atores passavam próximo à plateia; na cena do Festival de música, nós éramos a plateia indignada pelo Capitão Von Trapp ser forçado a servir com as forças armadas alemãs e cantando, emocionados, a música Edelweiss!

Em minha opinião foi uma adaptação perfeita em todos os sentidos! Claro que senti falta de algumas coisas, algumas cenas foram cortadas, invertidas ou acrescentadas, além de algumas referências históricas importantes que foram suprimidas ou veladas, mas, afinal de contas, é uma adaptação e que, ainda assim, não ficou nada a dever ao filme. É, definitivamente, uma produção maravilhosa, que merece ser vista e revista.


     Um agradecimento especial para o pessoal da M Niemeyer Assessoria e à Juliana Rosa do Teatro Riachuelo pelas cortesias. Foi uma honra cobrir esse espetáculo! Que seja o primeiro de muitos!



                   Escrito por Clara Monnerat e Andrea Bertoldo





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