[Crítica] Deadpool

Um anti-herói que já foi retratado em outro filme (X-men Origins: Wolverine), e que não deu muito certo, voltou com a dosagem certa de zoeira e ação que é característico nos quadrinhos. 

Sinopse: Ex-militar e mercenário, Wade Wilson (Ryan Reynolds) é diagnosticado com câncer em estado terminal, porém encontra uma possibilidade de cura em uma sinistra experiência científica. Recuperado, com poderes e um incomum senso de humor, ele torna-se Deadpool e busca vingança contra o homem que destruiu sua vida.


O que eu achei? Depois do perceptível fracasso no filme solo de Wolverine (Hugh Jackman), a produtora Fox decide dar mais uma chance para o anti-herói mais sarcástico da Marvel. E o resultado? Ação, sangue e inúmeras referências e piadas, que fariam o Capitão América ter um ataque epilético a cada cena. 

Para quem não é fã, ou não conhecia a trajetória do personagem, o filme começa confuso e sem nexo, apenas trazendo mais e mais piadas e uma cena de ação que vai sendo montada aos poucos. Ao mesmo tempo que a cena inicial se desenrola, Deadpool vai mostrando sua história, como chegou ali, chamando a atenção de dois x-men: Colossus (Andre Tricoteux) e Míssil (Brianna Hildebrand).

O passado vai se desenrolando, você descobre que ele é apaixonado e não está disposto a deixar sua noiva, Vanessa Carlysle (Morena Baccarin). Depois que ele se submete a tal cirurgia e sua mutação é provocada, ele fica totalmente deformado, parecendo o Freddy Krueger. Com medo de que ela o rejeitasse, o personagem vai atrás de Ajax (Ed Skrein) em procura da sua cura. 

O que na teoria parece um romance lindo e maravilhoso, nas telas é cheio de palavrões, referências a algumas falhas da Fox e um humor negro tolerante, e que faz toda a platéia rir. Um fato interessante sobre o filme é o personagem atravessar a "quarta parede" interagindo muitas vezes com a platéia. 

Resumindo, se você gosta de filmes que contém aquela dosagem certa de violência, comédia e romance juntos, corra agora ao cinema para conferir "Deadpool". Lembrando que o filme não é recomendado para menores de 16 anos, com muita razão!

Escrito por Sergio Augusto (sergioasrsilva@gmail.com).


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