[Crítica] 12.12:O Dia
Sinopse:
Em 12.12: O Dia, o assassinato da maior autoridade da Coreia do Sul causa um caos político sem precedentes. O ano é 1979 e, após a morte do presidente Park, a lei marcial é decretada, dando abertura para um golpe de estado liderado pelo Comandante de Segurança da Defesa, Chun Doo-gwang (Hwang Jung-min), e seus oficiais. Ao mesmo tempo, o Comandante da Defesa da Capital, Lee Tae-shin (Jung Woo-sung), acredita que os militares não devem tomar decisões políticas e, por isso, tenta impedir com os planos golpistas. Em um país em crise, diferentes forças com interesses diversos entram em conflito nesse filme baseado no evento real que acometeu a Coreia do Sul no final da década de 70.
O quê eu achei?
O filme de maior sucesso de bilheteria na Coréia em 2023,12.12: O Dia, dirigido por Sung Soo Kim (de Asura: A cidade da corrupção)começa um dia após o assassinato do presidente Park. O Primeiro-Ministro convoca uma reunião de emergência com o Exército em Seul para dar a notícia e declarar a lei marcial na Coréia do Sul. Ele indica Jung Sang-ho como o superior do Exército e líder da lei marcial.Sang-ho indica o General Chun Doo-hwan do Comando da Defesa de Segurança para liderar as investigações e descobrir a verdade por trás do assassinato do presidente.
O longa começa com o narrador dizendo que a morte do ditador, Presidente Park,não levou a dias melhores na Coréia do Sul,como muitos esperavam.Ao contrário, pessoas cobiçando posições de poder aumentavam em todas as partes do país.E não demora até que Jung Sang-ho saiba da existência de um grupo secreto dentro do Exército,o Hanahoe,que está interessado em assumir o poder.
O filme lança luz sobre o passado político sul-coreano por meio de seu enredo envolvente e elenco veterano. Ele narra a ascensão do General Chun ao poder depois de um vácuo político deixado após o assassinato do Presidente, impulsionado pela ganância, pelo desrespeito aos direitos humanos e pela ambição política. Além disso, o filme potencializa os efeitos terríveis dos conflitos internos e das divisões dentro das forças armadas, mostrando aos espectadores como isso pode rapidamente se transformar em uma guerra civil. É angustiante ver as pessoas que juraram lealdade para proteger um país cederem aos seus desejos egoístas, priorizando a segurança e o conforto individuais em vez da segurança do país e dos cidadãos.
Estreia nos cinemas nacionais no dia 23 de janeiro.
Trailer:
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