Cartaz do filme
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO
Cartaz e Fotos
Trailer
(A diretora Eleonora Santa Rosa está disponível para entrevistas)
O documentário “Cristina 1300 - Affonso Ávila - Homem ao Termo” celebra a vida e obra de um dos poetas mais importantes do Brasil, o mineiro Affonso Ávila (1928-2012), duas vezes vencedor do Prêmio Jabuti de Literatura (1991 e 2007), dentre outras distinções. O longa-metragem, com direção de Eleonora Santa Rosa, estreia em Brasília no dia 10 de março, às 19h30, no Cine Brasília (SHCS EQS, 106107 - Asa Sul). A sessão será seguida de bate-papo com a diretora Eleonora Santa Rosa e o artista visual Walter Silveira.
SERVIÇO:
“Cristina 1300 - Affonso Ávila - Homem ao Termo” (duração: 60 min / classificação: 12 anos)
Data | Horário: Segunda-feira dia 10/03, às 19h30
Ingressos promocionais: R$ 10,00
Local: Cine Brasília (SHCS EQS, 106107 - Asa Sul).
Após a sessão haverá bate-papo com a diretora Eleonora Santa Rosa e o artista visual Walter Silveira.
“Cristina 1300 - Affonso Ávila - Homem ao Termo”
Poeta, ensaísta e pesquisador, Affonso Ávila foi um intelectual de grande relevância no cenário literário nacional, sendo um dos maiores nomes da poesia da segunda metade do século XX no país e da pesquisa ligada ao barroco em Minas Gerais, internacionalmente reconhecido pelo pioneirismo e originalidade de seus ensaios nesse campo e por sua prestigiosa revista (BARROCO) especializada no tema, uma das únicas no mundo.
De Belo Horizonte, ganhou duas vezes o Prêmio Jabuti de Literatura, na categoria Poesia, por O Visto e o imaginado (1991) e Cantigas do Falso Alfonso El Sábio (2007), além do Prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA) em 2002, e do Prêmio Fundação Conrado Wessel (Prêmio FCW - Cultura), em 2007.
O documentário “Cristina 1300 - Affonso Ávila - Homem ao Termo” faz um mergulho profundo na poesia construtivista, experimental, crítica e singular de Affonso Ávila, com gravações feitas em sua casa, na rua Cristina, 1.300, no bairro Santo Antônio, em Belo Horizonte, entre 2010 e 2012, pela diretora e pelo co-diretor do filme, Marcelo Braga de Freitas.
A jornalista, gestora e produtora Eleonora Santa Rosa assina a direção de seu primeiro trabalho audiovisual, que apresenta Affonso Ávila por sua poesia, por meio de sua própria narrativa. Assim, dispensa a abordagem tradicional desse tipo de documentário, normalmente pontuado por intervenções de especialistas convidados, com o próprio poeta divulgando o seu legado e deixando transparecer a sua personalidade singular. “Affonso Ávila teve uma carreira reconhecida e muito respeitada como ensaísta e pesquisador do barroco, especialmente o mineiro, e apesar de ser um dos maiores poetas do país, sua produção poética ainda continua restrita ao consumo dos seus pares”, explica a diretora. “Senti-me, sobretudo após seu falecimento, na obrigação de dar tratamento e vazão ao material gravado, inédito, de grande significado para a compreensão de sua trajetória poética.”
A produção do documentário tem o patrocínio da Cemig (Lei Federal de Incentivo à Cultura e da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais) e da Liasa (Lei Federal de Incentivo à Cultura). A distribuição em cinemas tem apoio financeiro do Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, através da Lei Paulo Gustavo direcionada pelo Ministério da Cultura - Governo Federal.
Sinopse
O documentário é uma emocionante viagem audiovisual pelo caminho da poesia de Affonso Ávila, um dos poetas mais importantes da segunda metade do século XX, no Brasil, também estudioso consagrado no campo dos estudos do barroco, em especial do barroco mineiro. Affonso, falecido em 2012, construiu uma poesia de invenção, lastreada no rigor, na ironia, no domínio pleno da língua e da linguagem, com jogos, aliterações, apropriações, montagens, subversões de sentidos e novos significados. O documentário, dirigido por Eleonora Santa Rosa, jornalista, escritora e produtora cultural, que conviveu com o autor profissional e familiarmente, é fruto de um desejo de Affonso e revela material inédito.
Redes sociais: https://www.instagram.com/cristina1300doc/
Ficha técnica:
“Cristina 1300 - Affonso Ávila - Homem ao Termo”
Brasil | Duração: 60 minutos | Classificação indicativa: 12 Anos
Direção, argumento original e roteiro: Eleonora Santa Rosa
Codireção: Marcelo Braga de Freitas
Montagem: Breno Fortes
Produção executiva: Joana Braga e Eleonora Santa Rosa
Trilha sonora original: Lucas Miranda (oscilloID)
Tratamento de som, mixagem e masterização: Ronaldo Gino
Identidade visual: Voltz Design (Alessandra Soares e Cláudio Santos Rodrigues)
Direção de animação: Cláudio Santos Rodrigues
Participação especial (leitura de poemas): Vera Holtz
Consultoria de roteiro: Eduardo de Jesus
Distribuição: Cajuína Audiovisual
Sobre Eleonora Santa Rosa
Eleonora Santa Rosa é uma das maiores gestoras públicas e especialistas na área de gestão cultural no Brasil. Em sua trajetória, destacam-se, dentre outros, o cargo de Secretária de Estado de Cultura de Minas Gerais (2005-2008) e de diretora executiva do Museu de Arte do Rio de Janeiro-MAR (novembro/2017-novembro/2019), quando implantou um amplo e bem sucedido programa de reposicionamento do Museu, abrangendo a grade de exposições, a captação de recursos, a mobilização de novos públicos e a realização de novos formatos e espaços expositivos . É autora dos livros Interstício (2017), Solilóquio (2021) e cultura! (2021). Dentre suas várias realizações, destacam-se a criação da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, considerada juntamente com a OSESP uma das mais importantes do país, implantou o Circuito Cultural da Praça da Liberdade, instituiu o Fundo Estadual de Cultura do Estado, tendo elaborado as leis municipal de BH e estadual de incentivo à Cultura de MG. Diretora do Santa Rosa Bureau Cultural, tem vasta experiência na concepção, implantação e gestão de museus e equipamentos culturais diversos. “Cristina 1300 - Affonso Ávila - Homem ao Termo" é seu primeiro filme.
Sobre Walter Silveira
Artista intermídia que, às vezes, aparece com o codinome Walt B. Blackberry, realiza projetos autorais e experimentais em torno do suporte eletrônico desde o final dos anos 70. Cursou Rádio e TV na ECA-USP. Desde 1980, é profissional de televisão, diretor de conteúdo e programação. Trabalhou em diversas emissoras em São Paulo; TV GAZETA, TV CULTURA, na Bahia; TVE, no Rio de Janeiro e em Brasília, na TV BRASIL. Cofundou a TVDO, produtora de vídeo independente que se destacou pela inovação e criatividade. Recebeu diversas premiações em festivais de vídeo nacionais e internacionais. Foi cofundador da primeira escola de vídeo do país, a “The Academia Brasileira de Vídeo”, um pólo articulador e formador das novas propostas das artes eletrônicas em São Paulo. A partir do final dos anos 90, intensificou sua participação em exposições de poéticas visuais e a criação e direção de eventos de poesia, música e vídeo como os espetáculos; “Intertexto”, “Ouver”, “Galáxia Haroldo”, “POEMIXBR”. Com o poeta Augusto de Campos e o músico Cid Campos, desenvolveu e dirigiu o espetáculo de poesia, música e vídeo “Poesia É Risco”, apresentado desde 1996, na França, na Suíça, na Holanda, nos Estados Unidos e em diversas cidades do Brasil. Em agosto de 2022 apresentou o evento “Ouver Décio” -música, poesia, dança e vídeo- na Casa das Rosas em SP. Tem publicado: Pin up Poems, 1979 (edição do autor), Mein Kalli Graphycs Walt B. Blackberry,1995 (Entretempo Edições), Posterbook Walt B. Blackberry, 2001 (edição do autor). LUZESCRITA, com Arnaldo Antunes, Fernando Laszlo, org. Daniel Rangel, 2017 (edição N+1 arte cultura e Espaço Cultural Porto Seguro. ROTAS DE FUGA poema carimbo (2017), edição Cartas do Centro da Terra, 2023. Atualmente, vive em Brasília, DF.
Sobre a Cajuína Audiovisual
A Cajuína Audiovisual surge na intenção de contribuir com a diversidade na distribuição do audiovisual brasileiro, tornando-o mais representativo das pluralidades existentes no país. Estabelecida em Salvador, Bahia, nossa missão é impulsionar a circulação de conteúdos independentes através de estratégias de mobilização e impacto. Fundada em 2023, a distribuidora já possui um catálogo com mais de uma dezena de filmes, entre eles "Saudade fez morada aqui dentro", "Parque de Diversões" e "Samuel e a Luz". Siga: https://www.instagram.com/cajuinaaudiovisual/
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