[News]Adriana Calcanhotto traz turnê de Errante para Juiz de Fora
Adriana Calcanhotto traz turnê de Errante para Juiz de Fora
A CANTORA SE APRESENTA EM NOVO FORMATO SOLO NO CINE-THEATRO CENTRAL DIA 6 DE DEZEMBRO EM NOVO
Depois de mais de 60 apresentações da turnê “Errante”, onde apresenta músicas de seu último trabalho autoral, a renomada compositora brasileira Adriana Calcanhotto viaja pelo Brasil cantando seus maiores sucessos. A artista se apresenta, em show solo, no dia 06/12 em Juiz de Fora-MG no Cine-Theatro Central. Além de faixas do mais recente trabalho, como Prova dos 9, Pra lhe dizer e Larga tudo, o repertório também é composto por hits da sua discografia, entre eles os clássicos Vambora e Maresia.
Errante é marcado pela alegria, a despeito das canções (poucas) que carregam o peso da tristeza. Até porque o disco responde ao desejo da expansão de Adriana, um reflexo natural ao período de recolhimento vivido entre 2020 e 2021, devido à pandemia. Ao contrário de Só, seu disco de 2020 que sublinhava aquela solidão enquanto ela era vivida, Errante quer, desde seu título, a porta afora.
Adriana Calcanhotto abre seu 13º álbum, Errante, desenhando em versos um autorretrato. Seus contornos, porém, são feitos não de traços definidos, inequívocos. Pelo contrário, ele se constrói a partir de uma identidade que se espalha: “Tenho o corpo italiano/ O nascimento no Brasil/ A alma lusitana/ A mátria africana”. Desenraizada, portanto, como afirma no instante seguinte: “E em tudo o que faço sou não mais do que impostora”.
Reconhecida por sua diversidade musical e profundidade lírica, Calcanhotto mescla bossa nova, MPB e funk em suas composições, abordando temas que vão do prazer à reflexão. O show promete uma experiência intimista, capturando a essência única da música brasileira e a expressão artística singular da cantora. Não perca a chance de testemunhar a magia de suas canções neste show especial.
Sobre Adriana Calcanhotto
Adriana Calcanhotto, compositora brasileira, mergulha na tradição da canção nacional, reflexo da diversidade cultural do país. Sua música transita entre diferentes estilos, como bossa nova, MPB e funk, abordando temas que vão desde o prazer até reflexões profundas sobre a vida. Suas letras revelam uma intersecção entre arte contemporânea, eventos sociais e filosofia.
Ela é reconhecida tanto por sua popularidade comercial quanto por sua exploração artística e intelectual. Seus trabalhos literários incluem uma autobiografia e uma antologia de haicais brasileiros. Calcanhotto é também uma figura influente na academia, tendo sido nomeada Embaixadora da Universidade de Coimbra e lecionando sobre poesia e composição de canções.
Com uma discografia diversificada, que inclui álbuns para o público infantil sob o pseudônimo Adriana Partimpim, Calcanhotto demonstra uma versatilidade única. Sua trilogia marítima, iniciada com "Marítimo" em 1998 e concluída com "Margem" em 2019, exemplifica sua habilidade de abordar metáforas complexas, como o mar como símbolo do amor e da tragédia.
Seu trabalho reflete preocupações sociais e políticas, como evidenciado em "A Mulher do Pau-Brasil", um concerto-tese desenvolvido em 2018 na Universidade de Coimbra, que explora a identidade brasileira e a violência histórica do país.
Em resposta à pandemia, Calcanhotto lançou "Só" em 2020, um álbum gravado em casa durante o isolamento. Seu último lançamento, um disco de inéditas intitulado "Errante", é uma expansão após esse período de reclusão, que busca ampliar tanto a natureza da canção brasileira quanto sua própria expressão artística.
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