[Festival] Primeiro Plano no Festival do Rio

 


Première Brasil: Ficção - Competitiva 


“Love Kills"  

Por Luiza Schelling Tubaldini 



*PREMIÈRE: 


Data: 3/10, sexta-feira | Horário: 21h45 


Local: Estação NET Gávea 4 e 5 (Rua Marquês de São Vicente, 52 – Gávea, RJ) 


 


*Sessão-debate mediada por Luiz Carlos Merten: 


Data: 4/10, sábado | Horário: 16h30 


Local: Cine Odeon - Centro Cultural Luiz Severiano Ribeiro (Praça Floriano, 7 - Centro, RJ) 


 


Eventos com as presenças de: Luiza Schelling Tubaldini, Thais Lago, Gabriel Stauffer, Tainá Medina, Erom Cordeiro, Bernardo Mendes, Kiko Pissolato, Daniella Pinfildi, Gabriela Flores 


 


O thriler “Love Kills”, longa de Luiza Shelling Tubaldini ("Perdida"), faz sua na competição da Première Brasil, e segue para sua primeira sessão internacional no Festival de Cinema de Sitges, o maior evento de cinema de gênero do mundo, que acontece

 de 9 a 19 de outubro, na Espanha. A trama narra o encontro entre Helena, uma jovem vampira, e Marcos, um humano que não sabe o que acontece nas profundezas de onde circula. 


Descrito como uma mistura entre os gêneros de romance e fantasia — romantasia 

— "Love Kills" é uma adaptação da aclamada graphic novel homônima de Danilo Beyruth, celebrado quadrinista brasileiro que já ilustrou séries de renome da Marvel, como "Venom", "Demolidor" e "Doutor Estranho". Esta é a segunda vez que o ilustrador e autor

 tem sua obra adaptada em longa-metragem — em 2021, foi lançado "Princesa da Yakuza", baseada na

graphic novel "Shirô" —, e sua participação no audiovisual brasileiro inclui também a arte conceitual de "Motorrad". 


"Love Kills" é protagonizado pela baiana Thais Lago ("3%") e Gabriel Stauffer ("De Volta aos 15"), e traz em seu elenco também nomes como Tainá Medina ("Fim"), Erom Cordeiro ("A Divisão") e Bernardo Mendes ("Tim Maia"). 


SINOPSE 


No centro de São Paulo, devastado pelo crack, uma jovem vampira, Helena, frequenta um estranho café na metrópole, cativando um garçom ingênuo. À medida que ele descobre os segredos dela e o submundo da cidade, ele é atraído para um mundo perigoso de intrigas

 imortais, desafiando sua mortalidade. 


 


Première Brasil: Documentário - Competitiva 


 “Apolo"  


Por Tainá Müller e Isis Broken 



*PREMIÈRE: 


Data: 4/10, sábado | Horário: 19h15 


Local: Estação NET Gávea 4 e 5 (Rua Marquês de São Vicente, 52 – Gávea, RJ) 


 


*Sessão-debate mediada pela diretora e roteirista Vitã: 


Data: 5/10, terça-feira | Horário: 13h30 


Local: Cine Odeon - Centro Cultural Luiz Severiano Ribeiro (Praça Floriano, 7 - Centro, RJ) 


 


Eventos com a presença das diretoras Tainá Muller e Isis Broken, e do protagonista Lourenzo Gabriel 


As atrizes Tainá Muller ("Bom Dia, Verônica") e Isis Broken ("No Rancho Fundo") se unem na direção de "Apolo" para contar a história de uma família em busca de direitos básicos: respeito e acesso digno a saúde. O documentário traz a própria Isis no centro da

 história, ao lado de seu parceiro Lourenzo – ambas pessoas trans, que conceberam naturalmente um filho durante a pandemia. 


SINOPSEEnquanto acompanhamos a gestação de Apolo, refletimos sobre dia a dia de um casal transgênero: Isis Broken e Lourenzo Gabriel. O pai está dando à luz e a sociedade não está preparada para isso. 


Première Brasil: Hors Concours 


“Sexa"  


Por Gloria Pires 



PREMIÈRE: 


Data: 3/10, sexta-feira | Horário: 19h30 


Local: Cine Odeon -  Centro Cultural Luiz Severiano Ribeiro (Praça Floriano, 7 , Centro, RJ) 


 


Evento com a presença de Gloria Pires e grande elenco 


 


Sessão-debate: 


Data: 04/10, sábado | Horário: 19h 


Local: Reserva Cultural Niterói 2 (Av. Visconde do Rio Branco, 880 - Niterói, RJ) 


 


Estreia na direção de Gloria Pires, "Sexa" faz sua première mundial no Festival do Rio e também atua no longa, dando vida à protagonista Bárbara, uma mulher de 60 anos que vive uma história sobre amadurecimento feminino e redescoberta do amor ao se apaixonar

 por Davi, um viúvo de 35 anos interpretado por Thiago Martins (“Era Uma Vez...”). 


Com Isabel Filardis (“Orfeu”), Eri Johnson (“Fina Estampa”) e Rosamaria Murtinho (“Pecado Capital”) no elenco, o filme é uma produção Giros Filmes e Audaz em coprodução com Paramount Pictures Brasil e distribuição da Elo Studios. 


SINOPSE 

Bárbara, 60 anos, está indignada com as injustiças do envelhecimento feminino. Depois de seu último romance, resolve abrir mão do amor para ter uma boa relação com o filho, que a vê como uma idosa recatada e do lar. Mas Bárbara é mais do que uma sexagenária,ela é SEXA! Já diria a  sua melhor amiga Cristina, com quem ela compartilha seus dilemas e conquistas entre boas doses de sarcasmo e vinho. Aí ela conhece Davi, 35 anos, e eles se apaixonam. Agora Bárbara precisa decidir entre ser o que a sociedade conservadora espera de uma mulher madura ou viver essa paixão arrebatadora. 



“As Vitrines"  


Por Flavia Castro 



PREMIÈRE: 


Data: 6/10, segunda-feira | Horário: 19h 


Local: Estação NET Botafogo 1 (Rua Voluntários da Pátria, 88 – Botafogo, RJ) 


Evento com a presença de Flavia Castro, Leticia Colin, e grande elenco 


 


“As Vitrines”, quarto longa da diretora Flavia Castro, fez sua estreia mundial na mostra competitiva de longas-metragens, do 34º Festival de Biarritz, evento de referência para o cinema latino-americano, e terá sua primeira exibição no Brasil na Mostra Hors

 Concours da Première Brasil do Festival do Rio. O filme é estrelado por Gael Nordio, Helena O’Donnell, Ema Castro Pérez, Oliverio Molinaro Eijo, Letícia Colin (“A Porta ao Lado”), Gabriel Godoy (), Marina Provenzzano (“Malu”), Roberto Birindelli (“1 Contra

 Todos”) e Marcos de Andrade (“Tremembé”, 2025). 


A diretora volta ao tema da memória e da Ditadura Militar, depois de filmes como “Diário de uma busca” e “Deslembro”, que ela descreve como obras de “construção de lembranças”.  “As Vitrines”, inspirado na infância de Flavia, é ambientado na embaixada da Argentina,

 em Santiago, capital do Chile, logo após o golpe que o país sofreu em 1973. As crianças, Pedro (Gael Nordio) e Ana (Helena O’Donnell), filhos de brasileiros exilados no Chile, apesar da tensão do confinamento, experimentam um momento único de descobertas.

 O filme é uma produção da República Pureza Filmes e da Flauk Filmes, coprodução da Globo Filmes, Canal Brasil e RioFilme, produtora associada Les Films du Poisson, com distribuição da ArtHouse e Filmes do Estação. 


Além de "As Vitrines", a diretora Flavia Castro participa do Festival do Rio com outro longa-metragem: "Cyclone", que compete na mostra de ficção da Première Brasil. 


SINOPSE 


Chile, 1973. Logo após o golpe militar de Pinochet, centenas de militantes de esquerda latino-americanos, se refugiam na embaixada da Argentina, à espera de um visto para poder fugir do país. Para Pedro (12) e Ana (11), filhos de militantes, esse confinamento

 forçado se torna um parêntese no tempo. Juntos, experimentam uma rara liberdade ao mesmo tempo em que tentam lidar com as rupturas que o golpe provocou em suas vidas. 


 



 “Para Vigo Me Voy!"  

Por Karen Harley e Lírio Ferreira 



PREMIÈRE:  


Data: 4/10, sábado | Horário: 16h30 


Local: Estação NET Botafogo 1 (Rua Voluntários da Pátria, 88 – Botafogo, RJ) 


 


Evento com a presença de convidados 


 


Sessão-debate: 


Data: 05/10, domingo | Horário: 20h 


Local: CineCarioca José Wilker 1 (Rua das Laranjeiras, 307 – Laranjeiras, RJ) 


 


Após estreia mundial no Festival de Cannes deste ano e receber menção honrosa na competição de documentários no Festival de Gramado, e percorrer trajetória nos festivais nacionais e internacionais -  Festival de Biarritz, Cine Ceará - "Para Vigo Me Voy!" chega

 ao Festival do Rio, na mostra Première Brasil Hors Concours. O filme é uma viagem cinematográfica que atravessa o Brasil e seu cinema, articulando momentos emblemáticos da filmografia de Cacá Diegues com depoimentos, entrevistas e registros inéditos. 


O documentário resgata cenas marcantes de longas como "Bye Bye Brasil", "Quilombo e Joanna Francesa", e inclui imagens tocantes da última filmagem dirigida por ele, o inédito "Deus Ainda É Brasileiro", além de encontros com artistas que foram seus colaboradores

 ao longo da vida, como Antônio Pitanga, Jeanne Moreau, Zezé Motta, Marília Pêra, Sonia Braga, Antônio Fagundes, Wagner Moura, Jesuíta Barbosa, Moacir Santos, Chico Buarque, Jorge Ben Jor, Caetano Veloso e Gilberto Gil. 


Além de celebrar a dimensão artística e política do trabalho de Cacá Diegues, o filme lança luz sobre suas reflexões sobre o Brasil, a cultura popular e a força transformadora do cinema. A codireção é de Lírio Ferreira, conhecido por títulos como "Baile Perfumado"

 e "O Homem que Engarrafava Nuvens", e de Karen Harley, montadora e codiretora de "Lixo Extraordinário". 


SINOPSE 


"Para Vigo Me Voy!" é um documentário que mergulha na obra de Carlos Diegues, cineasta que retratou a história e o espírito do Brasil desde 1961. O longa navega entre os filmes dele e sua trajetória pessoal. Trechos das obras são intercalados com entrevistas

 do diretor ao longo de 60 anos. Acompanhamos a evolução de seu cinema e de seu discurso, costurando esse diálogo com imagens inéditas da última filmagem de Diegues em "Deus Ainda É Brasileiro", uma sessão de "Bye Bye Brasil" na Favela do Vidigal, com a presença

 dele, e um grande encontro de Carlos Diegues com artistas que foram companheiros de jornada. 


 


“O Agente Secreto"  

Por Kleber Mendonça Filho  



PREMIÈRE: 


Data: 7/10, segunda-feira | Horário: 21h30 


Local: Cine Odeon - Centro Cultural Luiz Severiano Ribeiro (Praça Floriano, 7 - Centro, RJ) 


Evento com a presença de Wagner Moura, Emilie Lesclaux, Alice Carvalho, Gabriel Leone e Hermila Guedes  


 


Segunda sessão: 


Data: 8/10, terça-feira | Horário: 21h30 


Local: Estação NET Botafogo 1 (Rua Voluntários da Pátria, 88 – Botafogo, RJ) 


Quatro vezes premiado no Festival de Cannes e representante do Brasil na corrida pelo Oscar, "O Agente Secreto", de Kleber Mendonça Filho, chega ao Rio de Janeiro em sua série de exibições especiais, marcando presença no Festival do Rio. Estrelado por Wagner

 Moura, o longa leva para as telonas uma trama mergulhada na tensão que marcou o Brasil de 1977, no qual é ambientado.  


O elenco reúne grandes nomes do cinema nacional, incluindo Maria Fernanda Cândido (“A Paixão Segundo G.H.”), Gabriel Leone (“Senna”), Carlos Francisco (“Marte Um”), Hermila Guedes (“O Céu de Suely”), Alice Carvalho (“Guerreiros do Sol”), Robério Diógenes (“O

 Filho Único do Meu Pai”), Tânia Maria (“Bacurau”), entre outros artistas. A produção é assinada por Emilie Lesclaux, e é uma coprodução da CinemaScópio (Brasil), MK Productions (França), Lemming Film (Holanda) e One Two Films (Alemanha).  


SINOPSE 


Brasil, 1977. Fugindo de um passado misterioso, Marcelo, um especialista em tecnologia, na casa dos quarenta, volta ao Recife em busca de um pouco de paz, mas percebe que a cidade está longe de ser o refúgio que procura. 


 



"A Conspiração Condor"  

Por André Sturm 



PREMIÈRE: 


Data: 9/10 | Horário: 21h30 


Local: Estação NET Gávea 1 e 2 (Rua Marquês de São Vicente, 52 – Gávea, RJ) 


Evento com a presença de André Sturm, Pedro Bial, Mel Lisboa, Maria Manoella, Nilton Bicudo 


 


Sessão-debate:  


Data: 10/10 | Horário: 21h30 


Local: Cinesystem Belas Artes 4 (Praia de Botafogo, 316 - Botafogo, RJ) 


Protagonizado por Mel Lisboa ("Rita Lee – Uma autobiografia Musical"), "A Conspiração Condor" traz um elenco com grandes nomes como Dan Stulbach ("Ainda Estou Aqui"), Maria Manoella ("Ainda Estou Aqui"), Zécarlos Machado ("Domingo à Noite") e o jornalista e

 apresentador Pedro Bial. O longa tem direção de André Sturm ("Bodas de Papel") e explora eventos reais da história do Brasil, através da investigação de uma jornalista que busca entender se há uma conexão entre as mortes de Juscelino Kubitschek, João Goulart

 e Carlos Lacerda. 


SINOPSE 


Após a morte do ex-presidente brasileiro Juscelino Kubitschek num acidente de carro em agosto de 1976, uma jornalista decide investigar o caso. A morte de outro ex-presidente, João Goulart, em dezembro do mesmo ano, aumenta suas suspeitas de uma conspiração. 


 


Première Brasil: Retratos 


 “Ary"  


Por André Weller 



PREMIÈRE: 

Data: 5/10, segunda-feira | Horário: 18h15 

Local: Estação NET Gávea 3 (Rua Marquês de São Vicente, 52 – Gávea, RJ) 

Evento com a presença do diretor André Weller, da família de Ary Barroso e do elenco: Dira Paes, Stepan Nercessian, Leo Jaime, Alan Rocha, Felipe Rocha, Juliana Guimarães e Rafael Rocha 

 

Segunda sessão: 

Data: 9/10, terça-feira | Horário: 13h45 

Local: Cinesystem Belas Artes 5 (Praia de Botafogo, 316 - Botafogo, RJ) 

 

 

“Ary”, documentário sobre a trajetória de Ary Barroso, faz sua estreia mundial na mostra Premiere Brasil Retratos do Festival do Rio 2025. Dirigido por André Weller, o documentário propõe um mergulho intimista e inovador na mente criativa de quem ajudou a inventar
 a ideia de um “Brasil brasileiro”. 

Narrado em primeira pessoa pelo ator Lima Duarte, o filme recria a vida do compositor mineiro de forma nada convencional. A partir de textos escritos e entrevistas originais de Ary, aliados a imagens de arquivo raras e cenas dramatizadas, o público é conduzido
 por uma espécie de “conversa ao pé do ouvido” com o artista, desde a infância em Minas Gerais aos dias de glória no Rio de Janeiro, passando pela histórica parceria com os estúdios Disney. 

Além de Lima Duarte, o elenco conta com participações de Dira Paes, Stepan Nercessian, Leo Jaime, Marcos Caruso, Alan Rocha, Felipe Rocha, Juliana Guimarães e Rafael Rocha, que reencenam momentos marcantes da vida do de Ary, entre eles, o clássico programas
 de calouros nos quais revelou talentos como Luiz Gonzaga.  

SINOPSE 

A intensa vida do autor de “Aquarela do Brasil “, Ary Barroso, é narrada em primeira pessoa pelo ator Lima Duarte. Da infância mineira aos dias de glória no Rio, passando pela parceria com os estúdios Disney, o filme mistura ficção e imagens de arquivo raras,
 embaladas por clássicos como "No rancho fundo" e "No tabuleiro da baiana". Um ensaio cinematográfico íntimo sobre a mente criativa do homem que inventou o “Brasil brasileiro”. 

 

 

Première Brasil: O Estado das Coisas 

“Minha Terra Estrangeira"  

Por João Moreira Salles, Louise Botkay e Coletivo Lakapoy 




PREMIÈRE: 

Data: 4/10 | Horário: 16h 

Local:  Estação NET Gávea 3 (Rua Marquês de São Vicente, 52 – Gávea, RJ)  

Evento com a presença de Txai Suruí, Ubiratan e da diretora Louise Botkay 
 

 

Mesa Reflorestar Imaginários: A Luta e a Arte dos Povos Originários (sem exibição do filme) 

Data: 06/10 | Horário:  14h 

Local: Armazém Utopia (Armazém 6 - Cais do Porto – Centro, RJ) 

Com presença de: Txai Suruí e Ubiratan 

Descrição: Hoje, a produção de filmes, livros e artes plásticas feitos por e com indígenas é mais relevante do que nunca. Em tempos de imediatismo e destruição ambiental, essas criações e conhecimentos ancestrais se afirmam não apenas como formas de
 resistência, mas também como instrumentos de mobilização política e defesa de direitos territoriais e culturais, propondo cosmologias que respeitam a floresta e a biodiversidade do planeta. Nesta mesa, lideranças e criadores indígenas e não indígenas de destaque
 refletem sobre a produção contemporânea em torno dos povos originários, os desafios que ela enfrenta e as estratégias de articulação política que fortalecem a proteção de territórios, culturas e modos de vida. 

 

“Minha Terra Estrangeira”, colaboração entre o coletivo Lakapoy, João Moreira Salles (“Santiago”) e Louise Botkay, fez sua estreia na 30º edição do É Tudo Verdade, maior festival de documentários da América Latina. Produzido pela VideoFilmes longa acompanha
 pai — Almir Suruí, líder indígena candidato a deputado federal por Rondônia — e filha — Txai Suruí, jovem ativista ambiental — durante os 40 dias que antecederam as eleições de 2022. 

O coletivo Lakapoy, formado por cineastas indígenas Paiter Suruí e não indígenas — ao qual se soma a realizadora Louise Botkay —, se dedicou a registrar Almir Suruí, enquanto o diretor João Moreira Salles acompanhou Txai Suruí. O resultado é o encontro de duas
 perspectivas e seus contrastes, tocando em temas como quem representa, como representa e, crucialmente, qual noção de tempo a cronologia da história deve respeitar — a do indígena ou a do branco? 

SINOPSE  

Para muitos brasileiros, as eleições de 2022 representaram a escolha entre democracia e autoritarismo. Para os povos indígenas da Amazônia, porém, significaram mais do que isso. A floresta, lar de todos eles, estava sob ataque do governo, de modo que a reeleição
 do incumbente punha em questão a própria possibilidade de haver futuro. 

O filme acompanha dois personagens, pai e filha, durante os 40 dias que antecederam o sufrágio. O pai, Almir Suruí, líder indígena candidato a deputado federal por Rondônia, um dos estados mais pró-Bolsonaro do país; a filha, Txai Suruí, jovem ativista ambiental
 que dedica sua vida à luta pela floresta.  

 

Minha Terra Estrangeira é uma colaboração entre o coletivo Lakapoy, de Rondônia, e João Moreira Salles. O coletivo, formado por cineastas indígenas Paiter Suruí e não indígenas — ao qual se soma a realizadora Louise Botkay —, ocupa-se do pai, enquanto Moreira
 Salles filma a filha. O resultado preserva essas duas perspectivas, bem como o contraste entre elas. Em paralelo com os acontecimentos da campanha eleitoral, outros temas se destacam: quem representa, como representa e, crucialmente, qual noção de tempo a
 cronologia da história deve respeitar — a do indígena ou a do branco?  

 

 

 

“Do Outro Lado do Pavilhão"  

Por Emilia Silveira 



PREMIÈRE: 

Data: 5/10| Horário: 16h45 

Local: Estação NET Gávea 2 e 1 (Rua Marquês de São Vicente, 52 – Gávea, RJ) 

 

Sessão-debate mediada por Luiz Carlos Merten:  

Data: 06/10 | Horário: 14h 

Local: Estação NET Rio 5 (R. Voluntários da Pátria, 35 – Botafogo, RJ) 

Evento com presença das protagonistas Erica Martins e Núbia Nogueira, da diretora Emilia Silveira, do montador Vinicius Nascimento e da produtora executiva Rosane Hatab. 

 

Dirigido por Emilia Silveira ("70", "Galeria F"), o documentário revela como o cárcere se perpetua como uma estrutura de violência e abandono, e se propõe a ser uma ferramenta de debate social, questionando a eficácia e a humanidade do sistema penal a partir
 do olhar de duas mulheres marginalizadas por esse mesmo sistema. 

SINOPSE 

O documentário dá voz a mulheres marginalizadas pelo sistema penal. Érica e Núbia se conhecem na prisão e criam um laço que ultrapassa as grades. Em liberdade condicional, relatam abusos, celas superlotadas e a perda da identidade feminina. Sem advogados, enfrentam
 essa rotina com coragem e humor. Suas histórias revelam a realidade do encarceramento feminino no Brasil. 

 

 

“Na Onda da Maré"  

Por Lucia Murat 



PREMIÈRE: 

Data: 9/10 | Horário: 20h45 

Local: Estação NET Gávea 3 (Rua Marquês de São Vicente, 52 – Gávea, RJ) 

Evento com a presença da diretora Lucia Murat, personagens do documentário, incluindo Babu Santana e outros 

 

Sessão-debate:  

Data: 10/10 | Horário: 19h 

Local: Estação NET Rio 5 (R. Voluntários da Pátria, 35 – Botafogo, RJ) 

Evento com a presença da diretora Lucia Murat e Alex Pitt 

 

"Na onda da Maré", dirigido por Lucia Murat, vai realizar sua estreia na Première Brasil: O Estados da Coisas, durante o Festival do Rio 2025. O documentário mostra a trajetória de treze atores e bailarinos do Rio de Janeiro, após 20 anos do musical "Maré,
 nossa história de amor", filme dirigido também por Lucia e produzido pela Taiga Filmes. 

A partir de materiais de making of do musical e entrevistas atuais com personagens, como o ator Babu Santana ("Oeste Outra Vez"), a bailarina internacional Ingrid Silva e o dançarino Alex Pitt, o documentário revela vidas que lutaram e romperam a violência
 da sociedade que os cercava através de sua arte. 

SINOPSE 

"Na onda da Maré" mostra a trajetória de treze atores/bailarinos, 20 anos depois da produção do filme musical "Maré, nossa história de amor". O documentário utiliza material do filme, do making of e ensaios em 2006/2007 e entrevistas realizadas hoje com, entre
 outros, a bailarina internacional Ingrid Silva e o ator Babu Santana. A ascensão do hip hop de dança de rua para dança cênica levada aos palcos por jovens como Alex Pitt, Monique Soares ou a Companhia Urbana de Dança revelam vidas que lutaram e romperam a
 violência da sociedade que os cercava através de sua arte. 






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