[Crítica] Guerra civil


Sinopse:
Dirigido pelo premiado Alex Garland (Ex Machina), Guerra Civil apresenta uma mistura de ação e suspense, ambientado em um futuro não tão distante, quando uma guerra civil se instaura nos Estados Unidos. Neste cenário, uma equipe pioneira de jornalistas de guerra, onde estão Lee (Kirsten Dunst) e seu colega de trabalho Joel (Wagner Moura), viajam pelo país para registrar a dimensão e a situação de um cenário violento que tomou as ruas em uma rápida escalada, envolvendo toda a nação. No entanto, o trabalho de registro se transforma em uma guerra de sobrevivência quando eles também se tornam o alvo. O elenco conta ainda com nomes como Stephen McKinley Henderson, Jesse Plemmons e Nick Offerman.

O que eu achei?
O longa conta história conjunta de quatro pessoas: dois repórteres e duas fotógrafas. Numa ficção totalmente fora do que podemos imaginar, mas se levarmos ao pé da letra o que passamos por aqui no Brasil é super capaz de acontecer rs. Wagner Moura dá vida a Joel, um destes repórteres e a Lee, muito conhecida Kirsten Dunst( nossa eterna Mary Jane)cobrem guerras e são reconhecidos por isso. Enquanto temos uma jovem fotógrafa que super admira Lee e temos o personagem Sammy que é um repórter super conceituado, tendo aí dois opostos.

Sempre me assusta repórteres, fotógrafos e imprensa em guerras, entendo ser necessário e que os materiais ali gerados irão repercutir e até ganhar prêmios, enfim rs deixa eu voltar.
Num futuro distópico temos um presidente que desfez todas as forças armadas, assim como CIA, FBI e toda entidade que colocasse a "casa em ordem" e as forças armadas tentando retornar e retirar essa ditadura.
No decorrer do filme temos um elo se formando entre os quatro profissionais da imprensa, conhecemos um pouco da história de cada um e o que os levou até ali.
Algumas cenas são uma completa carnificina generalizada, acredito com intuito único e exclusivo de chocar o expectador. Enquanto corpos são dilacerados, temos uma busca por coisas simples como se locomover entre as cidades, e até o ato de encher um tanque de gasolina nos leva a pensar sobre uma possível barbárie dessas.

A história é bem desenvolvida até realmente esse pessoal chegar na Casa Branca, meus caros o filme core muito, tudo começa ser rápido, não se sabe se a personagem morreu ou não.
Mas voltando um pouco e temos uma cena que lembra muito ações feitas por nazistas durante o holocausto, um ataque exacerbado de xenofobia, onde muitos corpos são expostos. Uma participação rápida de Jesse Plemons, veio apenas para chocar e demonstrar como pode ser essa guerra civil real e crua. 

Gostei do filme, acho que poderia ter mais uns 20 minutos de filme, justamente para não ficar em aberto, mesmo o povo achando que não precisava de mais nada e que a história estava fechadinha, não foi o que eu achei, sabe? 
As atuações são impecáveis, as cenas de horror são silenciadas por músicas, o que achei uma escolha super acertada e talvez tenhamos aí uma indicação ao Oscar. Assistam para admirar a atuação impecável de Wagner Moura e grande elenco.

Trailer:

Escrito por Maisa Evelyn Pires

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