| (foto: Ana Clara Miranda) – Georgia Szpilman no Theatro Municipal do Rio de Janeiro | Sobre Georgia Szpilman O soprano Georgia Szpilman possui vasta experiência camerística e dedica-se principalmente ao canto lírico, tendo estudado com o Prof. Richard Reiß, na Freiburg Musikhochschule (Alemanha), e com a professora russa Elena Konstantinovna. Sendo corista do Theatro Municipal há 22 anos, tem atuado como solista em grandes produções, principalmente no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, tais como: As Bodas de Fígaro (Condessa), Turandot (Liú), Il Triptico, Electra, Fosca (papel título), O Condor (Odaléia), Viúva Alegre (Valentina), Cavaleria Rusticana (Lola), Norma (Clotilde), Carmen (Mercedes), La Traviata (Flora), entre outras. Realizou concerto em homenagem a Carlos Gomes, com a Orquetra Sinfônica de Aracaju, sob a regência do maestro Ian Bressan. Atuou como solista com a Orquestra Petrobrás Sinfônica, sob a regência do maestro norte-americano Jack Wall. Participou, como solista convidada, do centenário de nascimento de Carlos Drummond de Andrade, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, com a obra Poema de Itabira, musicada por Villa-Lobos, sob a regência do maestro Sílvio Barbato. Na área de música contemporânea, tem trabalhado com a compositora Jocy de Oliveira, com a qual participou do Primeiro Festival Internacional de Mulheres Compositoras e do espetáculos da série Palavras Brasileiras - Momentos da História do Brasil em Música.Em Israel, participou do Festival de Verão de Jerusalém, cantando árias e canções de Carlos Gomes. Na Alemanha, apresentou-se com árias de Wagner, Lieds e canções de Villa-Lobos. O amor de um grande maestro e compositor por uma linda e extraordinária pianista. Esta é a história de Cartas de Amor de Francisco Mignone para sua Jô, espetáculo interpretado pela soprano Georgia Szpilman acompanhada da pianista. | | Georgia e Dília Tosta em meio as cartas do espetáculo - (foto Ana Clara Miranda)
| | Francisco Mignone – Acervo CEDOC/ FTMRJ |
Sobre Francisco Mignone O precioso legado do artista engloba mais de mil composições entre óperas, bailados, músicas instrumentais e até trilhas para filmes. Foi também professor do Conservatório Dramático de São Paulo e do Instituto Nacional de Música, atual Escola de Música da UFRJ. Natural de São Paulo, filho de imigrantes italianos, Mignone estudou música desde a infância, graças às lições de seu pai, o flautista Alferio Mignone. Completou os estudos no Conservatório Dramático e Musical de São Paulo, onde se formou em flauta, piano e composição, seguindo, posteriormente, para estudar Composição em Milão, no Conservatório Giuseppe Verdi.
Na Itália, compôs sua primeira ópera, O Contratador de Diamantes, em 3 atos, com libreto de Girolamo Bottonio, que estreou em 20 de setembro de 1924, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, com o elenco da Companhia Lírica Italiana e a coreografia de Maria Olenewa no quadro Congada, parte em que os escravos dançavam no adro da Igreja do Arraial do Tejuco. A execução do bailado ficou por conta das passistas que Donga, a pedido de Tia Ciata, recrutou para o espetáculo. Anos depois, em 1956, Congada ganhou coreografia de Mercedes Baptista, a primeira bailarina clássica negra do Brasil e da companhia por ela criada, o Ballet Folclórico Mercedes Baptista.
A vasta e rica obra de Mignone, o fez reconhecido por dois ícones da música do século XX: Richard Strauss e Arturo Toscanini. Strauss, em sua segunda temporada no Municipal, em 1923, regeu duas composições de Mignone - Dança e Minueto -, à frente da Filarmônica de Viena e Toscanini, em 1940, regendo a NBA (National Broadcasting Company), executou Congada no palco do Theatro Municipal. As composições de Mignone refletem os ritmos da diversidade brasileira, como em Maracatu de Chico-Rei (bailado considerado a sua obra-prima), O Espantalho, Leilão, Quadros Amazônicos, Hino à Beleza, Iara,Quincas Berro D ´Água e das histórias musicadas do cotidiano do país, como é o caso das óperas O Contratador de Diamantes, O Chalaça e O Sargento de Milícias. Trabalhador incansável, Mignone compôs mesmo depois de doente, deixando algumas composições inacabadas. Ainda em vida, recebeu vários prêmios, como o Shell, em 1982, pelo conjunto da obra. No palco do Municipal, estreou várias obras, ao longo de quase 60 anos. Ele atuou ativamente como membro da Comissão Artística do Theatro Municipal por dois mandatos, contribuindo para o alto nível dos espetáculos da casa entre 1948 e 1958. | | Maria Josephina Mignone e Georgia Szpilman – Acervo pessoal | Sobre Maria Josephina Mignone Nasceu em Belém, Pará, no ano de 1923. Formou-se no Instituto Carlos Gomes, de Belém e no Conservatório Brasileiro de Música do Rio de Janeiro, na classe de harmonia de Lorenzo Fernandez. Aperfeiçoou-se em piano com Arnaldo Estrêla, Magda Tagliaferro e Liddy Chiafarelli Mignone. Além de solista, tem se apresentado em duos de pianos com seu marido, Francisco Mignone, de cuja obra é uma de seus principais intérpretes e divulgadores. | Ficha Técnica: Georgia Szpilman- voz e pesquisa Dilia Tosta - Piano Direção - Ruben Gabira Luz e cenário - Katia Barreto Sonorização - Bernardo Quadros. Serviço: Cartas de Amor de Francisco Mignone para sua Jô Com Georgia Szpilman e Dília Tosta Participação especial: Moises Santos (Clarinete) Data: 18/9 – quinta-feira Horário: 17h Local Sala Mário Tavares – anexo Theatro Municipal do Rio de Janeiro Rua Almirante Barroso, 14/16 – Centro Classificação: Livre Ingressos: R$40,00 (inteira) e R$20,00 (meia-entrada), na bilheteria do Theatro ou através do site www.theatromunicipal.rj.gov.br
|
|
|
Nenhum comentário