[Crítica] No Fim do Túnel

Ação, sangue e polícia. O cinema espanhol nunca me surpreendeu tanto. 

Sinopse: 
Joaquín (Leonardo Sbaraglia) é cadeirante e cansou de viver solitário em sua velha e escura casa. Por isso, decidiu alugar um de seus quartos para a stripper Berta (Clara Lago) e sua filha, Betty. A presença das duas alegra a casa e a vida de Joaquín. Mas o que ele não imagina é que, malandramente, tudo não passa de uma estratégia da moça e de seu namorado, o criminoso Galereto (Pablo Echarri), para criar um túnel por baixo da casa e roubar um banco da região.

O que eu achei?
Admito que foi um filme que não me atraiu muito, até os primeiros minutos. A fotografia é linda, te provoca querer saber mais da história de Joaquín com sua família, antes de ficar sozinho. Porém, depois que você se sente envolvido pela trama principal... Você não quer saber de outra coisa. 

Os personagens são muito bem desenvolvidos, a não ser pelo fato de que a história de Joaquín antes do filme não ser explicada. Clara Lego é uma atriz fantástica, e acho que merece um destaque muito grande quando se fala deste filme. Ela te encanta e toma as decisões mais inteligentes em meio a tanta coisa acontecendo. 

O enredo faz jus ao que se define: Suspense e policial. O crime que envolve a história é inteligente, cruel e não poderia haver falhas, se não fosse pelo nosso herói. Além deste, temos um pano de fundo que me chamou muito a atenção e que me fez querer a pior morte para um personagem em específico: Abuso sexual. O tema é abordado de forma crucial e que você nem imagina que seja colocado no meio da trama. 

Se você curte muito filmes que envolvam esse tipo de questionamento, e traz um dos melhores enredos policiais, deve ir aos cinemas e conferir essa obra espanhola sem igual. A partir do momento que começar, não vai querer largar os olhos da telona. 

'No Fim do Túnel' estreia no dia 6 de outubro! Confira o trailer:





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